segunda-feira, 21/julho/2025
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Mãe e padastro acusados de envenenarem 3 crianças vão a júri popular

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Protagonistas de um crime bárbaro que chocou e revoltou a população de Cocalinho (923 Km a leste de Cuiabá) em novembro de 2010, a mãe Risya Nara Rodrigues Campos Luz e o namorado Márcio Leite Teodoro sentam no banco dos réus nesta terça-feira (28). Ela é acusada de ter colocado veneno de rato no xarope para matar seus 3 filhos, então com 6, 9 e 10 anos. Apenas Nilton Severo da Luz, 6 anos, morreu, enquanto os outros 2 irmãos foram medicados e sobreviveram. Márcio foi acusado de ter ajudado no crime. Ambos serão julgados no Fórum de Água Boa (730 Km a leste de Cuiabá) por um homicídio triplamente qualificado e duas tentativas de homicídio também qualificadas. O juiz da 1ª Vara, Anderson Gomes Junqueira diz que esse será o júri mais complexo que ele vai presidir em 7 anos de magistratura.

Previsto para começar às 7h, o júri popular deve ultrapassar 12h devido a quantidade de testemunhas, disse o magistrado. Serão ouvidas 14 pessoas, sendo 8 testemunhas de defesa, 4 de acusação e os 2 réus. "A previsão é que a sessão se estenda pela madrugada devido a complexidade do crime que causou revolta entre a população", diz o juiz que no decorrer do processo ouviu os acusados na etapa da sentença de pronúncia. Ocasião em que ambos negaram o crime que já haviam confessado na fase do inquérito policial, mediante um representante da Defensoria Pública. "Na etapa judicial ela [Risya] negou o crime e disse que cometeu um equívoco e deu o produto para os filhos acreditando ser apenas xarope. Ele [Márcio] negou todas as acusações e disse que não teve nenhuma participação no fato", conta o magistrado.

O juiz ressalta, porém, que na fase do inquérito policial, os acusados acabaram confessando o crime. "A oitiva foi assistida por um defensor público, para evitar que posteriormente alegassem que foram torturados e forçados a fazer a confissão". No decorrer do trâmite processual os acusados dispensaram o auxílio de defensor público e constituíram advogado particular. A defesa de ambos é feita pelo mesmo advogado que já está em Água boa para o júri popular.

Na ocasião do crime, na madrugada do dia 22 de novembro de 2010, Risya tinha 27 anos e seu namorado, 30. Eles foram acusados de terem colocado veneno de rato conhecido como chumbinho em um xarope e dado 3 filhos da acusada. Enildo Severo da Luz Filho, 10 anos, e Helen Severo da Luz, 9 anos, foram encaminhados para Goiânia e internados no Hospital Materno Infantil e hoje vivem com familiares. A menina de 9 anos contou que a mãe tinha dado xarope para ela pela manhã, antes de sair para o trabalho.

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