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TAM faz acordos e indenizará 82 passageiros em Mato Grosso em R$ 346 mil

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O Fórum de Cuiabá concluiu, hoje, o “Mutirão da TAM”, sendo feitas 134 audiências e celebrados 82 acordos, que totalizaram R$ 346, 8 mil que serão pagos para clientes que acabaram sendo prejudicados por problemas causados pela companhia aérea – atraso e cancelamento de voos, bagagem extraviada, e assistência inadequada diante de imprevistos. A pauta contou com 190 processos que tramitavam nos Juizados Especiais de Cuiabá.

O publicitário Patrick Lima foi um dos que apostou na conciliação para finalizar o litígio e aprovou o entendimento por meio de conversa. O problema que teve foi ano passado quando voltava do Rio de Janeiro de uma viagem feita a trabalho e perdeu a conexão em Brasília em decorrência de um atraso no embarque. Foi levado para o hotel somente na madrugada e acabou não dormindo porque tinha que embarcar para Cuiabá, pela manhã. A situação resultou na perda da comemoração de aniversário de casamento que havia programado.

A assessoria do Tribunal de Justiça informa que a advogada Samira Martins chegou ao fórum disposta a conciliar com a TAM, que cancelou um voo que ela havia comprado três meses antes para passar o feriado no interior de Goiás. Lembra que os passageiros já haviam embarcado quando a companhia avisou, uma hora depois, que o avião não iria decolar e não deu previsão de novo embarque. “Acabei perdendo um dia porque a empresa não deu respaldo nenhum para os passageiros. Eu poderia ter ido de carro com meus amigos, mas fiquei esperando a posição da TAM. Cheguei ao meu destino quase meia noite, sendo que a passagem que comprei era para as 8h”. Ela aponta que a empresa demonstrou falta de respeito. Porém, avalia que a conciliação é uma maneira mais célere de resolver a pendência judicial, refletindo em vantagens para a Justiça (que tem baixa no estoque), para a empresa e para os clientes.

Na avaliação da juíza suplente da Central, Ângela Gutierres, o mutirão foi bastante satisfatório em todos os aspectos. Ela destaca que além dos números alcançados, as audiências oportunizam a criação de uma consciência coletiva, que refletirá em conquistas futuras. “A presença do funcionário da TAM em todas as audiências é importante para que a empresa entenda o sofrimento dos clientes e os transtornos provocados a cada um de maneira individual”. Cita como exemplo a perda ou extravio de bagagem e a importância de cada conteúdo. “Não pode haver extravio ou perda de mala alguma, mas temos que considerar que alguns pertences são mais importantes que outros. Não dá para comparar o prejuízo da perda de uma bolsa com maquiagem e uma que tenha medicamentos, por exemplo. Claro que as duas situações causam transtornos”.

Está marcadao para 13 e 16 de maio mutirão com as empresas Trip e Azul, quando serão analisados 186 processos. No mesmo mês, de 20 a 24, será a vez da Avianca/Oceanair, com mais 228 processos.

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