Representantes do Poder Público de Lucas do Rio Verde, órgãos de segurança e membros do Ministério Público se reuniram, ontem, para discutir a construção de um centro de ressocialização de menores e um albergue para detentos em regime aberto. A prefeitura se comprometeu em viabilizar a área, construir o espaço e buscar apoio junto ao Estado para que o local seja administrado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
A ideia é construir algo pequeno que possa atender somente a demanda do município, com boa estrutura de cuidado e atenção ao menor. O prefeito Otaviano Pivetta disse que o problema não está na construção da estrutura física e sim na manutenção do local. "A dificuldade está em manter a unidade funcionando com o número suficiente de profissionais e a qualidade necessária para recuperar os jovens", disse, por meio da assessoria.
Uma das propostas apresentadas é de que o centro seja construído próximo ao Centro de Detenção Provisória (CDP), no bairro Tessele Junior. Segundo levantamento apresentado pelo Ministério Público, seriam necessárias 12 vagas. De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), além dos agentes socioeducativos que cuidam da segurança dos jovens, é necessário uma equipe multiprofissional, composta por monitores, psicólogo, assistente social e pedagogo.
Já em relação a construção do albergue para os detentos que cumprem pena em regime aberto, a prefeitura também se comprometeu em viabilizar o local e buscar junto ao Estado o apoio para a manutenção do serviço. No entanto, a construção do albergue esbarra no mesmo problema do centro de ressocialização de menores: a falta de profissionais suficientes para cuidar do local.
