
Passaram pela auditoria da LSE, desde outubro, as trincheiras Círiaco Cândia, Jurumirim/Trabalhadores, Santa Rosa e Verdão, em Cuiabá e do KM Zero, em Vár-zea Grande; os viadutos do Despraiado, Dom Orlando Chaves (FEB), Aeroporto, UFMT e MT-040; e também a Ponte Júlio Muller, na Capital. Realizada por três equipes técnicas, a auditoria analisa todos os detalhes dos projetos de mobilidade urbana. Proprietário da LSE e responsável pelas avaliações, Pedro Afonso de Oliveira, diz que em todas as obras as falhas de construção encontradas são muito semelhantes. O engenheiro ressalta, porém, que as irregularidades não representam grandes riscos à população, desde que devidamente adequadas. “São falhas de construção que precisam ser regularizadas. Há problemas de fissuras, acabamento de taludes, mas nenhum que tenha nos deixado em alerta”.
Quanto ao viaduto da Sefaz, que encontra-se interditado desde o dia 6 de agosto, a auditoria da LSE depende da apresentação do projeto de recuperação da obra. Na época em que anunciou a interdição, a Secopa afirmou que pelos próximos quatro meses o viaduto deveria permanecer fechado para execução das atividades de reestruturação. Com o prazo já encerrado, a obra continua totalmente bloqueada e nenhum serviço foi concluído. O viaduto, que faz parte das obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), é de responsabilidade do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Astep, CAF, CR Almeida, Magna e Santa Bárbara. Ao todo, o orçamento do novo modal de transporte é de R$ 1,47 bilhão.
“Ainda não recebemos esse projeto, mas acredito que até o final deste ano iremos recebê-lo. O meu prazo para finalização das auditorias era o dia 18 de dezembro, mas, infelizmente, sem o projeto de recuperação é impossível analisar o viaduto da Sefaz”.


