
Em 2008, quando as informações do caso puderam ser divulgadas, o delegado que investigava o caso em Sorriso (cujo inquérito, por determinação da diretoria do interior, passou para Sinop) informou que ficou apontada como a principal motivação do crime o envolvimento com o tráfico de drogas. Ele apontou que Daniel era "viciado e trabalhava para os autores do crime", também envolvidos com drogas.
Consta no processo que antes do crime, Renildo e Marcos foram com as vítimas a um motel em Sorriso, onde fizeram uso de entorpecentes. “Naquele local, por motivos ainda não totalmente esclarecidos, sabendo-se que possivelmente em razão de desacerto referente ao pagamento de certa quantidade de droga, Daniel teria tentado envenenar Renildo”.
Ainda conforme o processo, “após se recuperar do ocorrido, Renildo decidiu se vingar de Daniel, solicitando o apoio do denunciado Marcos para a empreitada criminosa, que prontamente aderiu ao plano”.
Eles teriam supostamente convidado Daniel para mais uma “festinha” regada a uso de entorpecentes, “só que ao invés de levá-la a um motel, como de costume, a atrairiam até um local ermo onde seria executada”.
Conforme Só Notícias já informou, segundo a assessoria da polícia, à época, Carla morreu porque sabia de toda a história do companheiro e poderia denunciar os autores do crime. “Ela acabou sendo cruelmente assassinada com vários tiros na cabeça”, disse Vendramel.
Segundo o delegado, uma testemunha ouvida no inquérito chegou a afirmar que Marcos, dois dias antes do crime, teria dito a ela para se afastar do companheiro, pois ele estava marcado para morrer.


