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Presidente de associação é cauteloso ao avaliar grupo francês nas obras da Usina de Sinop

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O presidente da Associação dos Municípios Impactados pela Usina (AMIU), Rogério Rodrigues, vê com cautela a entrada do grupo francês Électricité de France (EDF), que vai assumir 51% do consórcio que toca as obras da Usina Hidrelétrica Sinop. Questionado se a entrada da EDF como majoritária no consórcio poderia trazer problemas para os municípios atingidos, ele explicou, ao Só Notícias, que “há a expectativa de que o grupo estrangeiro traga mais recursos para tocar as obras, mas certamente seria melhor se fossem apenas empresas brasileiras. Existe um risco”.

Entretanto, para Rodrigues a entrada da EDF também pode ser analisada pelo lado positivo. “A legislação permite isso. Além disso, existem regras da concessão que vão ter que ser cumpridas. A captação de recursos de fora do país também pode ser vista como uma coisa boa. Acho que, deste ponto de vista, pode ser interessante”.

Conforme Só Notícias já informou, a EDF assumirá a parte da Alupar Investimentos, no consórcio, a partir da Brasil EDF Norte Fluminense, instalada no país.

O edital de transação da aquisição societária foi publicado no Diário Oficial da União. A Chesf e a Eletronorte, subsidiárias da estatal Eletrobras, detém os outros 24,5% (cada) do empreendimento que vai custar R$ 1,7 bilhão. Ainda não há confirmação sobre o quanto vai “custar” a parte à nova empresa, já que a anterior praticamente não havia feito investimentos ainda.

A Alupar já havia manifestado que iria deixar o consórcio bem antes do leilão, contudo, como já estava na disputa, para oficializar precisaria esperar pela assinatura do contrato, celebrada no  início deste ano. Um dos motivos apontados seria o alto risco de operação da usina. A empresa destacou à época, que o orçamento previsto pela Eletronorte para a obra, era abaixo do que prevê, tendo em vista também que, segundo o diretor financeiro, Marcelo Costa, em entrevista à Reuters, era projetada uma rentabilidade diferente para cobrir o potencial de risco.

A previsão é antecipar de janeiro de 2018 para maio de 2017 o início da operação da usina, que já está em obras, com projeção de proporcionar até 3,2 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no decorrer dos trabalhos. O projeto demanda pelo menos R$ 1,777 bilhão em investimentos, com preço médio da energia a ser gerada de R$ 109,40 por megawatt-hora (Mwh). Ela tem capacidade instalada para gerar aproximadamente 400 megawatt, que correspondem a aproximadamente um milhão de geladeiras funcionando ou a quatro milhões de lâmpadas de 100 watts acesas simultaneamente. De acordo com estudo apresentando pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a área utilizada pra construção da usina de Sinop, tanto para obra em si com a barragem, será de 33,7 mil hectares, sendo que 30,3 mil hectares inundados (incluído áreas produtivas). Além de Sinop, o reservatório da usina abrangerá também os municípios de Sorriso, Itaúba, Cláudia e Ipiranga do Norte.

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