PUBLICIDADE

Ministério Público quer fim do contrato da prefeitura de Sinop com Oscip

PUBLICIDADE

O Ministério Público Estadual ingressou com ação civil pública para que a justiça declare ilegal a contratação, pela prefeitura, de uma organização da sociedade civil de Interesse Público (Oscip) para gerir os funcionários não concursados da secretaria de Saúde. Foram acionados o Juarez Costa (PMDB), o secretário da pasta, Francisco Specian, e a presidência do conselho da agência.

Segundo o MPE, com a  contratação da Oscip por 12 meses aos custo superior de R$ 22 milhões, a gestão ultrapassou o limite de gastos prejudicial com pessoal e também os trâmites necessários ao concurso público. O órgão alega querer “a justa, legal e eficiente prestação dos serviços públicos, impedindo, ainda, que novas parcerias, nos termos da presente, ou seja, com a exclusiva finalidade de “terceirizar” “servidores” e “serviços” públicos, burlando ao princípio constitucional do concurso público – sejam parcerias com OSCIP’s -, e, finalmente, visa a adequação do município, por meio do demandado Juarez Alves da Costa, à LRF, quanto aos limites prudencial e máximo com gastos com pessoal”.

No montante do contrato com a oscip estão incluídas as despesas com pessoal, encargos sociais (previdenciários e trabalhistas), encargos administrativos, impostos, e demais despesas necessárias à fiel execução do projeto. Ela é responsável por realizar o plano de trabalho contido no edital que constitui fornecimento de bens e serviços, contratação de pessoal especializado, realização de atividades, eventos, consultorias, cooperação técnica e assessoria na secretaria.

Nas metas da oscip estão a melhoria na qualidade do serviço prestado, agilizar o atendimento nas unidades de saúde, ampliar a cobertura do Programa de Saúde da Família, capacitar profissionais da área, garantir assistência farmacêutica, fortalecer o programa saúde da mulher e implantar saúde do homem, implementar as ações de Vigilância em Saúde e Promoção à Saúde, conscientizar a população como ator fundamental para diminuir incidência de dengue e educar nas escolas para o trânsito consciente e seguro.

O documento aponta que um clínico geral pode receber salário mensal de R$ 16,3 mil por jornada de trabalho de 40 horas ao mês.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Tribunal reduz 11 anos de pena de condenado por duplo homicídio no Nortão

A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de...

Executores de homicídio motivado por seguro de vida são condenados em MT

Dois executores do assassinato de Paulo Sander Alves foram...

Prazo para contestar descontos indevidos do INSS ​termina dia 14

Aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos diretamente nos...
PUBLICIDADE