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Mato Grosso registra aumento de 77% no número queimadas este ano

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Mato Grosso registra o maior número de queimadas no país, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De 1º de janeiro a dia 24 deste mês, foram registrados 12.958 focos de calor. Isso representa um aumento 77% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 7.298.

De acordo com o satélite referência do Inpe, em segundo lugar está o Pará, com 8.992 e, em terceiro, o Maranhão, com 7.851 focos de calor no acumulado do ano. Em todo o Brasil, o número de queimadas mais que dobrou: foram 64.297 focos em 2014 contra 31.689 registros em 2013, durante o período citado.

O fogo ainda é usado para “limpeza” de áreas destinadas a agricultura e pecuária, incluindo a renovação de pastagens. Nesta época do ano não chove em Mato Grosso, o que piora as condições climáticas e favorece os incêndios sem controle, que trazem enormes prejuízos ambientais, econômicos e, principalmente, problemas de saúde. Por isso, todo ano, é publicado um decreto estadual proibindo as queimadas entre 15 de julho e 15 de setembro, período que poder ser prorrogado em função a seca.

Mato Grosso possui um Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas (PPCDQ-MT), mas a situação crítica vivenciada nos últimos anos indica que ainda há uma grande dificuldade por parte do governo do estado no controle e na redução das queimadas.

Para a coordenadora na Iniciativa Transparência Florestal, do Instituto Centro de Vida (ICV), Alice Thuault, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), coordenadora do PPCDQ-MT, não disponibiliza as informações necessárias para avaliar a implementação do plano. “Ao contrário do que determina a lei de acesso à informação, o governo do estado tem adotado, há tempos, uma postura de não fornecer informações sobre a gestão florestal. Isso abrange não só os dados sobre queimadas, mas também sobre desmatamento e regularização ambiental, entre outros. Isso impossibilita o acompanhamento e a participação da sociedade”, cobrou Alice. “Não sabemos o que está sendo feito”.

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