
Seis escolas já retomaram integralmente as aulas (Maria Amaro, José Reinaldo, Armando Dias, Willibaldo, Silvana e Rodrigo Damasceno) e outras quatro voltaram parcialmente (Valter Kunze, Aleixo Schenatto, Jardim Paraíso e Belo Ramo). Além delas, doze creches municipais também já retomaram atendimento integral. Três permanecem fechadas (Neuza Graffi, União e Tarsila do Amaral) e a creche Santo Antônio está com atendimento parcial.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) de Sinop, Sidinei Cardoso, disse que ainda não tem o número preciso de quantos professores desistiram da greve. “Com o prefeito indo na TV e ameaçando exonerar quem não retornar ao trabalho, muito voltaram e com esse ato covarde abriram mão do sonho das 30 horas”.
Ela negou que já esteja sendo cogitado o fim da greve. “Mesmo com vários retornando, ainda temos um bom número de profissionais efetivos em greve e aguardaremos o diálogo e uma contraproposta do prefeito para depois chamarmos para uma assembleia e avaliarmos. Não há motivos para acabar com a greve”.
A greve começou no dia 21 do mês passado e os profissionais querem a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, além da equiparação salarial com os valores recebidos pelos professores da rede estadual. Estes trabalham 30 horas semanais e recebem R$ 1.747. Os municipais cumprem 40 horas e ganham R$ 1.697. Atualmente, o município conta com 1,4 mil professores.
A prefeitura, por sua vez, alega que está no limite prudencial, não pode atender as reivindicações e entrou com uma ação pedindo a ilegalidade da greve. O prefeito Juarez Costa determinou corte no pagamento pelos dias não trabalhados.


