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Promotor afirma que condições da cadeia de Sorriso são péssimas

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Unidade com superlotação, interditada parcialmente por decisão judicial. Está em andamento uma ação civil pública para reforma e ampliação. Foram registrados ainda problemas estruturais gerais como a ventilação das celas. Esta é a realidade apontada no ultimo relatório de inspeção do promotor Rodrigo Fonseca da Costa, sobre o Centro de Ressocialização.

A cadeia pública tem capacidade para 96 detentos, mas abriga 245. São 13 celas coletivas, com 25 metros quadrados cada. A capacidade ideal para cada uma é que abrigasse 8 presos, mas na verdade, recebem cerca de 18. No período de confecção do relatório (março) houve apreensão de 450 gramas de maconha, pasta base e cocaína. Foram apreendidos 9 celulares.

Entre as principais reclamações dos detentos de Sorriso estão: ventilação nas celas e superlotação da unidade prisional. A carceragem apresenta sérios problemas estruturais principalmente quanto à ventilação. O relatório ainda aponta como ruins: iluminação das celas, insolação, aeração, temperatura, instalações elétricas e locais de visitação.

Não há médicos para atender os reeducandos. Quando precisam de atendimento emergencial, são levados à unidade de saúde. Apenas 27 prestam algum tipo de serviço interno ou externo, sendo que 15 são remunerados. O promotor aponta que por intermédio da fundação Nova Chance há parceria com empresa privada para construção de blocos de cimento, em uma pequena fábrica que funciona anexa à unidade prisional.

Como Só Notícias já informou, existe um projeto para implantação de um presídio. O prefeito Dilceu Rossato informou que o município já disponibilizou uma área de 12 hectares, próximo à Polícia Rodoviária Federal. Mas depende da liberação dos recursos por parte do governo do Estado. O presídio teria vagas para 378 detentos. Com o novo espaço, o município vai conseguir adequar os prédios que atualmente abrigam a cadeia pública e a delegacia civil para instalar a delegacia da mulher e o centro de recuperação para menores infratores.

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