
Ele aponta que, além das estradas vicinais, existe ainda problemas nas rodovias estaduais, como a MT-325. “Ao longo dela se concentram propriedades com alta produção de grãos, sendo de suma importância para o município e a região. Temos uma ponte ali que já caiu três vezes nos últimos meses”, explicou.
A MT-325 dá acesso ao porto onde também é feita extração de areia. “Com os problemas para o transporte, o preço do metro de areia passou de R$50 para R$ 100, porque faltou o produto no mercado para abastecer a construção civil”, afirmou Gilberto.
Das três balsas que operam no rio Teles Pires, (Porto de Areia, Vaca Branca e Quarta Leste) apenas a primeira ainda está funcionando. As outras tiveram que parar devido as dificuldades para aportar no barranco. “O proprietário tem que levantar o aterro quase todos os dias, devido ao atoleiro que se forma, isso acabou elevando o preço do frete da travessia, que praticamente dobrou”, acrescenta o coordenador.
Outro problema apontado pela Defesa Civil é que cerca de 650 alunos estão sem aulas por falta de condições do transporte escolar. “Para corrigir toda essa demanda, atualmente é impossível. Faltam máquinarios, faltam verbas. Alta Floresta precisa da liberação de recursos por parte do governo com urgência”, pontuou Silva.
O município decretou situação de emergência e a Superintendência de Defesa Civil de Mato Grosso deverá atuar no auxílio da reabilitação dos cenários atingidos, analisando toda a necessidade de reestruturação dos serviços essenciais e restabelecimento emergencial das estruturas comprometidas.


