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Tribunal lança jogo para combater trabalho infantil em Mato Grosso

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O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) lança, neste sábado (14), às 8h30, ‘O Futuro em Jogo’ para ensinar de forma divertida crianças e adolescentes sobre o combate ao trabalho infantil. O jogo foi desenvolvido em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi) e Ministério Público do Trabalho (MPT) e será apresentado no mini estádio Saraiva, no bairro Osmar Cabral, em Cuiabá. O jogo estará disponível para download no site do tribunal (www.trt23.jus.br) depois das 10h do sábado.

Com base no potencial educativo dos jogos digitais, a ferramenta será usada para divertir e promover a reflexão sobre o tema. A intenção é que, por meio de parcerias institucionais com órgãos públicos, privados e a sociedade civil organizada, o jogo chegue ao maior número de crianças e adolescentes.

De acordo com a gestora regional da Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalho Decente do Adolescente, desembargadora Eliney Veloso, a Justiça do Trabalho se empenha para combater o trabalho infantil, já que entre suas atribuições está a promoção do trabalho decente e a prevenção à degradação ao meio ambiente do trabalho. Para isso, o TRT buscou parcerias para a criação do game por entender que a educação é o melhor mecanismo para erradicar esta prática.

O jogo leva a criança a refletir de uma forma lúdica sobre as consequências de suas escolhas. “O game surgiu com a ideia de passar de forma divertida para as crianças informações sobre as boas e más escolhas para o futuro. O trabalho precoce não é uma boa escolha”, explicou.

Para o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, a parceria com o TRT-MT representa uma união de esforços em prol de uma educação digna e de qualidade. “O trabalho infantil é uma mazela de todo o país. Para combatê-lo, é preciso diversas frentes de trabalho. Com esta parceria, entramos nesta luta para demonstrar, de forma educativa, as melhores escolhas para quem ainda é tão jovem, mas já tem que decidir qual caminho seguir. Para isso, nossa estratégia é utilizar a tecnologia, para que aprendam valores se divertindo”.

Desenvolvido para um público a partir dos 10 anos, o jogo é um ‘runner’, um gênero em que o personagem se desloca continuamente e o jogador precisa desviar de obstáculos e coletar itens para avançar. O jogo possui quatro fases que retratam a infância e a adolescência do personagem. A cada fase, novas dificuldades e elementos são inseridos. Ao longo da história as crianças precisam enfrentar o vilão que oferece álcool e cigarros e ainda obriga o personagem a vender drogas para ele.

Quando fazem escolhas boas, como coletar instrumentos musicais, livros ou brincadeiras, o jogador fica mais rápido e o ambiente a sua volta permanece cheio de cor. Se o jogador fizer escolhas ruins, como trabalho infantil, bebidas ou cigarros, o jogo fica mais lento e sem cor até chegar um momento em que perde o jogo e recebe a mensagem: ‘Escolhas ruins fecham os caminhos’.

Um grupo de nove crianças e adolescentes testaram o jogo durante a fase final de desenvolvimento e responderam a uma pesquisa de opinião com o objetivo de enriquecer o processo de criação e propor melhorias. Os pequenos tiveram o acompanhamento de um psicólogo durante o processo de testes, que avaliou o comportamento e as reações durante a brincadeira. 

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