
Ele defendeu ainda o direito ao protesto, mas classificou como “radical” a intenção dos manifestantes de pedir a renúncia de Dilma. “É uma democracia e eles estão no direito deles. Mas não concordo em utilizar uma categoria como a nossa, fragilizada e endividada, para satisfazer interesses políticos. É um grupo radical e, até onde sei, dizem que não irão iniciar as negociações enquanto a presidente não renunciar. Por isso, não terão nosso apoio”, destacou.
De acordo com o empresário, que participou da comissão que negociou reivindicações com governo federal durante protestos anteriores, mesmo que ocorram bloqueios em rodovias de outros Estados, o abastecimento de produtos em Mato Grosso não deve ser afetado. “Não acredito que vá prejudicar a região. Eles (organizadores dos protestos) estão contando com o apoio massivo da população o que, na minha opinião, não deve ocorrer”.
Em Mato Grosso, no início do ano, foram feitos diversos protestos, nos quais os veículos com cargas eram obrigados a parar em vários pontos, principalmente da BR 163, entre Rondonópolis até Sinop. Devido a isso, vários municípios do Nortão ficaram sem produtos como combustíveis, gás, água e entre outros.
O manifesto só terminou quando o governo federal aceitou negociar a pauta de reivindicações dos motoristas, que, segundo o movimento, não foi efetivada ainda.


