domingo, 16/junho/2024
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Jornalistas que foram presos em Cuiabá dizem que são vítimas de ‘armação’

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Os jornalistas Pedro Ribeiro e Laerte Lannes, presos na última quarta-feira (30) por suposta extorsão e estelionato contra o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) Antônio Joaquim, disseram que a reunião no escritório de José Antônio Rosa que resultou no flagrante foi uma armação.

Pedro afirma que recebeu inúmeras ligações de José Rosa marcando uma reunião em seu escritório com os jornalistas onde foi entregue um envelope. Quando os dois deixaram a sala, a polícia já estava a postos para fazer a prisão.

“Foi humilhante, fomos algemados. Está claro que esta situação foi armada, durante vários dias Rosa ligou no meu celular confirmando a reunião".

Laerte recebeu ligações do advogado em sua residência antes do encontro. “Fui ameaçado várias vezes. Recebi ligações falando que eu iria amanhecer com a boca cheia de formiga e uma vez 4 homens de preto estiveram em minha casa na tentativa de intimidar”.

Os jornalistas disseram que o vídeo divulgado na imprensa está incompleto e mostra apenas a parte que é de interesse deles. “Não tem provas que comprovem que nós praticamos o crime de extorsão. Somos vítimas de Antônio Joaquim. O vídeo é ilegal e nele foi feito montagem na edição".

Laerte e Pedro pedem a quebra do sigilo telefônico, bancário e fiscal de cada um para se defenderem da acusação.

Na tarde desta sexta-feira (2), os jornalistas deram entrevista coletiva para explicar o fato que levou a prisão dos dois. E ressaltaram que Antônio Joaquim “não tem a capacidade moral para assumir a presidência do Tribunal de Contas do Estado em dezembro”.

Eles são acusados de tentativa de extorsão contra o conselheiro Antônio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O flagrante, registrado em áudio e vídeo, foi armado pelo advogado José Antônio Rosa que defende o conselheiro.

Os dois foram presos em flagrante na manhã de quarta-feira (30), quando exigiam contrato mensal de R$ 5 mil com o TCE durante dois anos e o pagamento de R$ 25 mil para cada um.

Em contrapartida, os jornalistas encerrariam a campanha de difamação e achincalhamento contra o conselheiro e o TCE, realizada com matérias publicadas nos jornais “Página 12” e “O Mato Grosso”.

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