
Os custos com acidentes calculados pelo relatório envolvem gastos com despesas hospitalares, atendimento, tratamento de lesões, remoção de vítimas e perda de produção, remoção de veículos, danos aos veículos, perda de carga, atendimento e processos, e danos à propriedade pública e à privada. O estudo aponta que no Brasil foram registrados aproximadamente 170 mil acidentes de trânsito nas rodovias federais e cerca de oito mil pessoas perderam a vida. O custo gerado por esses acidentes chegou ao montante de R$ 12,3 bilhões. Em média, cada acidente custou ao país R$ 72.705,31, sendo que um acidente envolvendo vítima fatal teve um custo médio de R$ 646.762,94.
No país, o estado que registrou o maior número de mortes e também de acidentes foi Minas Gerais com 1.162 mortes e 21.858 acidentes. A Bahia aparece com o segundo maior número de mortes (794) e com 10.388 acidentes. Paraná teve 777 mortes e 17.157 mil acidentes, seguidos de Santa Catarina com 537 mortes e 18.478 acidentes. O Rio de Janeiro teve 533 mortes e 15.389 acidentes.
Para o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Arthur Nogueira, os dados demonstram que o Estado, mesmo com a falta de boas condições nas BRs, tem colaborado para a redução de acidentes com mortes no país. Segundo ele, esse ano a estimativa é de que essa redução possa chegar a 10% até o final de dezembro. “Quando avaliamos as características das vias em Mato Grosso, que não possuem nem mesmo 100 quilômetros duplicados, e comparamos com o número de mortes em outros estados com condições melhores de vias, podemos perceber os avanços”.


