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Sorriso: jovem terá pena maior se exame comprovar que bebê assassinado era seu filho, diz delegado

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O jovem M.W., 18 anos, poderá ter a pena aumentada caso seja comprovado que o bebê de seis meses assassinado, supostamente por ele, seja realmente seu filho. A informação é do delegado Bruno Abreu. “Provavelmente o exame de DNA não ficará pronto a tempo da conclusão do inquérito, entretanto, deverá ser utilizado pelo juiz para definir a pena do acusado. Se o bebê era realmente seu filho, a pena será maior”, afirmou, ao Só Notícias.

Segundo Abreu, com a confissão dos suspeitos, as investigações estão adiantadas. “Instaurei o inquérito no mesmo dia. Já ouvi algumas testemunhas e agora aguardo laudo pericial de constatação de crime. Como eles estão são acusados em outros crimes e estão detidos, não há tanta pressa. Vou esperar os documentos que faltam e, assim que chegarem, relato e encaminho para o Fórum”.

O delegado ainda confirmou que M.W., acusado de ser o mentor do assassinato do bebê e da mãe, Gislaine Garcia, 15 anos, já havia completado 18 anos quando aconteceu o crime, no dia 20 de maio de 2014. “Ele cavou a cova no dia do aniversário dele. Cinco dias depois, ele matou a menina e o bebê. Portanto, vai responder como adulto. O segundo envolvido, que tem também 18 anos hoje, cumprirá medida socioeducativa pelo duplo homicídio, mas também responde como maior de idade pela ocultação de cadáver. Já o terceiro acusado ainda é adolescente e deverá permanecer internado”, informou.

 Conforme Só Notícias já informou, M.W. já estava preso no Centro de Ressocialização de Sorriso pelo envolvimento na morte do entregador de pizzas Vilmar da Silva Gomes, em julho deste ano, e foi levado para o presídio Capão Grande, em Várzea Grande. segundo envolvido também foi levado para o mesmo local que M.W. O terceiro tem 17 anos, e foi levado para o Centro Socioeducativo no município de Cáceres, onde cumprirá pena.

Os restos mortais de Gislaine e do bebê foram encontrados, no dia 19 de agosto, em uma região de mata nas proximidades do bairro União. Mãe e filho estavam desaparecidos desde o dia 20 de maio do ano passado. A mãe de Gislaine compareceu na delegacia e apresentou fotos da filha e do neto apontando um boletim de ocorrência registrado no ano passado sobre o desaparecimento de ambos. Ela teria apresentado uma lista de ligações que acabaram levantando suspeitas. Uma destas ligações era para M.W., que foi preso por envolvimento no assassinato do mototaxista e entregador de pizza. O suspeito seria namorado da vítima e suposto pai da criança.

A mãe, conforme a polícia, estranhava o relacionamento da filha com o acusado, visto que o mesmo nem chegou a registrar a criança. Durante as investigações, foi descoberto o envolvimento de dois adolescentes no caso. Todos acabaram encaminhados à delegacia e confessaram o crime indicando o local onde a jovem estava enterrada.

Uma testemunha ainda relatou aos policiais que o suposto mentor confessou que armou toda a trama para “dar um fim” na jovem e no bebê, que seria seu filho, pois não queria ser pai naquela idade. Os demais envolvidos disseram que M.W. disse para eles irem até o local e pouco tempo depois chegou com Gislaine e a criança. Em seguida, M.W. teria estrangulado primeiramente a criança, depois a jovem e, em seguida, os acusados enterraram ambos.  

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