
A ação é fruto do projeto “Vida no Trânsito” do Ministério da Saúde e busca fomentar o diálogo permanente entre os órgãos municipais e estaduais de trânsito, propondo ações nas áreas de saúde, prevenção e redução dos acidentes.
Conforme a coordenadora adjunta da comissão, Kelly Cristina Brandão, da Secretaria Municipal de Saúde, o objetivo é reunir técnicos e especialistas que lidam diariamente com ocorrências de trânsito para criar um diagnóstico sobre as principais causas e fatores que levam a mortes e acidentes graves nas vias públicas da capital. “Além disso, estamos compilando estas informações em um banco de dados para criarmos programas e ações de prevenção aos acidentes, e qualificarmos o retorno deste projeto em soluções para a segurança no trânsito”, explicou.
A coordenadora afirmou ainda que são utilizados como referência os dados e descrições de boletins de ocorrências, laudos periciais, inquéritos policiais e certidões de óbitos, para o direcionamento das ações.
Dentre os fatores analisados pela comissão estão o de velocidade, consumo de álcool, infraestrutura da via, condições do veículo, fadiga, visibilidade inadequada, consumo de drogas, uso de celulares, entre outros.
Fazem parte do comitê a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Secretaria Municipal de Saúde, o Conselho Municipal de Saúde, as secretarias estaduais de Saúde e Educação, SAMU, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Politec, Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por meio do Instituto de Saúde Coletiva.


