PUBLICIDADE

Coordenadora diz que homem não morreu por superbactéria e Hospital Regional de Sorriso está desinfectado

PUBLICIDADE

A coordenadora geral da Clínica Médica do Hospital Regional de Sorriso, Nadya Correa, concedeu entrevista coletiva, esta manhã, e detalhou o caso sobre a superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) que teria atingido dois pacientes da UTI adulta da unidade. Segundo ela, todos os seres humanos possuem bactérias no organismo, inclusive a KPC. Ocorre que dependendo da fragilidade do organismo, elas podem causar infecções.

“É importante dizer que todos nós temos várias outras bactérias no nosso organismo, basta estarmos com a imunidade mais baixa ou pacientes que geralmente têm câncer, crianças muito pequenas, idosos com a imunidade mais baixa para poder adquirir a infecção e não a bactéria, pois esta, mais uma vez eu digo, todos temos no organismo. Cada uma tem sua particularidade, o KPC, em especial, demora seis meses para terminar o quadro de infecção, porém, não é tratável (resistente a antibióticos)”.

Um dos pacientes que adquiriu a infecção pela superbactéria tem 24 anos e já teve alta da Unidade de Terapia Intensiva. O outro, que tinha 68 anos, morreu, porém, não por conta da infecção causada pela KPC, segundo Nadya Correa. “A notícia de que um paciente veio à óbito por conta disso, é um paciente que tinha seis meses de internação no hospital. Ele não foi a óbito pela KPC, mas sim pelas complicações do quadro dele. Seis meses de internação, você acaba fragilizando seu organismo e adquirindo outras infecções, mas o óbito por conta da KPC não obtivemos”

“O outro paciente (o de 24 anos), nós fizemos as culturas (exames) iniciais e realmente foi positivo o exame dele (infecção por KPC), depois da desinfecção e continuidade do tratamento dele da causa de base (motivo pelo qual foi internado), que foi um traumatismo craniano, juntamente com antibióticos e tudo mais, nós conseguimos controlar. Hoje os exames desse paciente estão negativos, ele ainda está no hospital, porque o tratamento dele, hoje, não é para KPC e nenhuma bactéria, mas para a recuperação do quadro de base, como recuperação motora, sensitiva, já que ele é um paciente neurológico. Hoje ele está na ala ‘A’, na clínica médica”.

A coordenadora espantou qualquer possibilidade da superbactéria estar instalada no hospital. A desinfecção total dos setores já foi feito. “Hoje, nós não temos mais KPC no hospital, porque isso foi detectado há três ou quatro semanas. Então nós já fizemos a terminal (desinfecção) na UTI, inclusive fizemos três terminais para garantir o processo e hoje nós não temos mais a KPC no hospital e nenhuma superbactéria. Nesse momento ninguém precisa se preocupar, mesmo porque, se houver alguém que a gente suspeite, vamos fazer todas as culturas e sorologias novamente no hospital”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Escavadeiras furtadas no Rio de Janeiro são localizadas em Mato Grosso

Em ação conjunta realizada ontem, equipes da Polícia Rodoviária...

Ciclista é atingido por carro e fica ferido em Lucas do Rio Verde

Um Toyota Yaris branco e uma bicicleta se envolveram...
PUBLICIDADE