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Entidades sinopenses cobram do governo retomada dos atendimentos no Hospital Santo Antônio

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Representantes de 20 entidades de classe e sociedade elaboraram um ofício cobrando do governador Pedro Taques (PDT) uma solução para a retomada dos atendimentos prestados pelo Hospital Santo Antônio. Conforme Só Notícias já informou, esta manhã, foram interrompidos os atendimentos de oncologia (tratamento de câncer e tumor) e obstetrícia (gestantes) para os pacientes do Serviço Único de Saúde.

“Se existiram erros no passado, eles devem ser corrigidos e o Poder Público terá o apoio de toda sociedade ao corrigi-los, inclusive envolvendo o Ministério Público neste assunto, mas não se destrói um trabalho de décadas usando a burocracia e investigações como desculpas. É necessário, mais do que nunca, não se omitir, estar presente, atuante, resolvendo o problema. Se for para punir, puna-se, mas não se prejudique quem mais precisa (a população)”, aponta trecho do documento.

O ofício foi elaborado após uma reunião da administração da unidade com as entidades. Na oportunidade, foi explanado sobre a situação em que se encontra o hospital, que está desde fevereiro negociando novo contrato do SUS com a Secretaria Estadual de Saúde.

O hospital tem uma grande estrutura e atende mensalmente, pelo SUS, 160 nascimentos; 360 seções de quimioterapia, 500 consultas oncológicas; 60 cirurgias oncológicas; 80 cirurgias gerais e tendo 60% de ocupação das UTIs por pacientes do SUS.

A direção da unidade informou ainda durante a reunião que, por falta de contrato com o governo, a UTI infantil fechou as portas em março deste ano. Já aconteceram 83 demissões nos últimos meses e mais poderão acontecer. Sem contar que, a partir de hoje, não serão mais recebidos pacientes pelo SUS.

“O que nos preocupa é que se o Hospital Santo Antônio paralisar mesmo o atendimento do SUS, o Hospital Regional de Sinop não vai conseguir absorver toda a demanda existente e a população menos favorecida ficará ao léu. Por isso entramos nesta luta, uma luta em defesa da vida”, afirmou o presidente da CDL Sinop, Luciano Chitolina.

Assinam o oficio a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES), a Ordem dos Advogados (OAB), o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), o Sindicato dos Madeireiros (SINDUSMAD), o Sindicato Rural, a Associação dos Criadores (ACRINORTE), a Associação Médica, o Conselho Regional de Odontologia (CRO), a Associação dos Engenheiros e Arquitetos (AENOR), o Conselho de Desenvolvimento do Norte de Mato Grosso (CODENORTE), a Associação dos Reparadores de Veículos (ARVES), o Conselho Estadual das Associações de Revendas de Produtos Agropecuários (CEARPA), a Associação dos Loteadores (AELOS), a União Sinopense das Associações de Moradores de Bairros (USAMB), a Ordem dos Ministros Evangélicos de Sinop (OMES), MITRA DIOCESANA, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o Sindicato dos Jornalistas (SINDJOR) e as Lojas Maçônicas de Sinop. 

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