
O sindicato, segundo Regielma, entrou com uma ação pedindo o desbloqueio dos salários e irá requerer, ainda, uma indenização. “Estamos com as contas todas as atrasadas e isso implica em juros. A gente vai solicitar, por este motivo, uma retratação”, explicou.
Conforme Só Notícias já informou, no total, a rede municipal tem 1,6 mil alunos, porém, não há confirmação de quantos estão sem aulas. Das duas creches do município, uma está totalmente fechada, e a outra, que tem 18 turmas, trabalha, no momento, apenas com 4. Algumas escolas também trabalham parcialmente.
A câmara de vereadores já aprovou um projeto de reposição salarial para os profissionais da educação. A proposta era reajustar o salário dos professores em 8% e os demais profissionais em 9%, conforme esclareceu Regielma. A intenção é criar de um Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) que equipare o salário dos profissionais da educação, com base no piso nacional, atualmente em R$ 1,9 mil. “O plano foi quebrado em 2012, pois hoje existe um salário mínimo para os funcionários do apoio e técnicos, e outro para o ensino médio. Isso fere a isonomia salarial porque são três reajustes diferentes para a mesma categoria”, afirmou a líder sindical.
Os profissionais cobram a reposição de 13,01% referente ao piso salarial nacional e criação do Plano de Cargos e Carreiras da Educação (PCCS), que, segundo a categoria, deveria ter sido feito em 2012. O prefeito informou que não tem como conceder o reajuste agora e pediu um tempo até maio, data base da reposição dos servidores. Ele declarou que a folha salarial já está com 54% da receita, no limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e ficará muito acima do limite prudencial se atender a categoria agora.
O outro lado – Só Notícias tentou contato com a prefeitura de Matupá, porém, as ligações não foram atendidas.


