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Júri de acusado de matar juíza em MT deve terminar por volta da meia-noite

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O enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima está sendo julgado, hoje, pelo assassinato da juíza Glauciane Chaves de Melo, ocorrido em junho de 2013. Por se tratar de crime doloso contra a vida, o réu foi levado à júri popular. A sessão do Tribunal do Júri, que é presidida pelo magistrado Carlos Augusto Ferrari, já começou e a previsão é de que termine por volta de meia-noite.

O réu está no Fórum de Alto Araguaia e os jurados que vão compor o Conselho de Sentença já foram sorteados. São três homens e quatro mulheres. A previsão é de que sejam ouvidas oito testemunhas, sendo três delas comuns à acusação e defesa. Em seguida, será ouvido o réu. Após as oitivas inicia-se o debate, com manifestação dos advogados de defesa e do Ministério Público. Após essa etapa os jurados se reúnem em uma sala separada para votação e, por fim, o presidente da sessão profere a sentença.

De acordo com o juiz Carlos Augusto Ferrari, o Tribunal do Júri é uma das principais manifestações da democracia no país e está previsto no Código de Processo Penal. Vão ao julgamento popular réus acusados de crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados.

Entenda o caso – Evanderly de OLiveira Lima é ex-marido da juíza Glauciane Chaves de Melo, que foi assassinada dentro do Fórum de Alto Taquari. Ele é acusado de ter praticado crime de homicídio qualificado por motivo torpe, com utilização de recursos que impossibilitaram a defesa da vítima. De acordo com o processo, ele invadiu o local de trabalho da vítima na tentativa de reatar o relacionamento. Após uma discussão, Evanderly atirou três vezes em Glauciane e fugiu.

O acusado ficou foragido por três dias e foi capturado pela polícia no meio da mata. Ele foi preso em 10 de junho daquele ano e pronunciado em setembro do mesmo ano pelo juiz Luís Felipe Lara de Souza, da comarca de Alto Taquari. Na decisão, o magistrado considerou a existência de provas convincentes do crime e indícios suficientes da autoria.

Inicialmente o julgamento seria realizado na comarca de Alto Taquari, localidade do crime. Mas, a pedido da defesa, o júri foi transferido para Alto Araguaia. A alegação foi de que o crime causou grande comoção social na cidade e que isso poderia prejudicar o julgamento.

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