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Cuiabá: prefeitura apela para médicos voltarem ao trabalho e diz que principais pedidos foram atendidos

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A prefeitura divulgou nota acusando o Sindicato dos Médicos – Sindimed- de encerrar" unilateralmente o diálogo inclusive com a intermediação do Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso" e reforça que o judiciário decidiu que a greve é ilegal e injustificada, "causando graves prejuízos aos usuários do Sistema Único de Saúde, numa clara manifestação de radicalismo, com conotação meramente política".

O excutivo diz que, das reivindicações apresentadas pelo Sindimed, "a maioria já foi atendida pela Secretaria de Saúde" como "realização de concurso público: as provas foram em 25 de janeiro e o certame está em fase de homologação com convocação e posse dos primeiros 85 médicos prevista para maio; segurança nas Unidades de Saúde, por meio da contratação de 40 Policiais Militares pagos com recursos da municipalidade".

A prefeitura coloca ainda aque "a principal reivindicação dos médicos que ainda está em negociação é o reajuste salarial. A remuneração média de um médico contratado no município de Cuiabá é de R$ 7,2 mil enquanto a remuneração média de um médico concursado é de R$ 8, 9 mil incluindo salário, adicional de insalubridade e prêmio fixo" e "que vai garantir a reposição das perdas inflacionárias na data-base de 2015, mas, "lamentavelmente, não tem nenhuma condição de conceder aumento salarial, em função da grave crise econômica que atinge o país, como é do conhecimento público e dos trabalhadores de todas as categorias, não apenas públicas mas também da iniciativa privada".

Ainda de acordo com a prefeitura, " o descumprimento da decisão judicial com a continuidade da greve conduzida pelo Sindicato dos Médicos, sobretudo com a adesão dos médicos que trabalham nas 05 (cinco) Policlínicas e na UPA da Morada do Ouro, está causando um acúmulo de pacientes desnecessariamente encaminhados ao Pronto Socorro de Cuiabá, para além da sua capacidade de atendimento. A Secretaria Municipal de Saúde informa que já tem relatos documentados de usuários do Sistema Único de Saúde que tiveram atendimento médico negado na UPA Morada do Ouro e nas Policlínicas,   sendo encaminhados para o Pronto Socorro. A superlotação do Pronto Socorro, neste cenário de greve, é caótica e coloca em risco real de óbito, pacientes que poderão não terem atendimento adequado, o que precisa ser evitado".

A prefeitura conclui apelando "aos médicos para que retornem aos seus postos de trabalho  e se abstenham de realizar a chamada ‘Operação Padrão’- em cumprimento à decisão judicial que decretou a ilegalidade da greve, em respeito aos usuários do Sistema Único de Saúde e em respeito à vida; reitera ao Sindicato dos Médicos a convocação feita pela Central de Mediação e Conciliação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para reunião de negociação já designada para o dia 23, às 14h00, no tribunal". 

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