
Consta no processo que o proprietário disse ter visto o policial pegando a arma. Mais tarde, sob presença de testemunhas e questionado por um superior, no comando, o soldado teria negado inicialmente, alegando que “nada tinha ocorrido”. Mas posteriormente, “retirou de seu bornal de perna, um revólver calibre 38, dizendo que aquela era a arma que estava no interior do veículo abordado no local do fato, mais precisamente embaixo do banco do passageiro, momento em que lhe foi dada voz de prisão, encaminhando-o para a lavratura do APFD”.
No processo ainda consta que o PM ingressou na polícia em 29 de outubro de 2003, tendo mais de 11 anos de serviço. Ele possui 36 referências elogiosas e uma punição. “Está classificado no comportamento ótimo. Assim, percebemos que estamos diante de policial militar com relevantes serviços prestados à corporação e à sociedade mato-grossense. No entanto, verificam-se algumas violações à disciplina interna”.
O soldado ainda pode recorrer da decisão.


