segunda-feira, 27/maio/2024
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MPF investiga vazamento de óleo no Teles Pires e aponta morte de peixes e boto

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O Ministério Público Federal em Mato Grosso informou, há pouco, que iniciou procedimento para investigar o vazamento de óleo que atingiu o rio Teles Pires, na divisa de Mato Grosso com Pará, no último dia 13, "que levou risco ao abastecimento de água em diversas aldeias indígenas localizadas às margens do rio e à ictiofauna da região".  O procurador da República Marco Antônio Ghannage Barbosa solicitou para a coordenação de Emergênciais do Ibama ( Insituto Brasileiro de Meio Amiente) o envio de informações, de forma urgente, mais especificamente o relatório técnico de constatação do acidente e as medidas adotadas pelo órgão ambiental. O vazamento foi detectado pelos índios Kayabi que moram na região onde está sendo construída a hidrelétrica de São Manoel. O Ibama já está acompanhando o caso.

De acordo com informações iniciais enviadas pelo instituto e inseridas no documento do MPF, "verificou-se que no dia 10, foi iniciada a remoção da ensecadeira de jusante J3 para o desvio do rio pela empresa de energia", "atividade prevista e licenciada perante o Ibama. Foi constatado então que, após o início dessa atividade foi detectado o vazamento de óleo no rio Teles Pires. Apesar de não haver ainda uma ligação direta entre a atividade e o vazamento de óleo, o acidente foi ocasionado na mesma data e no mesmo local do rio", informa o Ministério Público, que também solicitou a abertura de inquérito policial à Superintendência de Polícia Federal de Mato Grosso para apurar a prática de crime ambiental, com indicação de realização de perícia técnica no local.

O procurador quer que sejam ouvidos depoimentos dos funcionários da empresa responsáveis pela realização da atividade de “remoção da ensecadeira bem como oitiva de lideranças indígenas que colheram imagens do vazamento de óleo, da morte de peixes e de um boto.

Apesar de ainda não ter sido confirmada a origem do vazamento de óleo, a empresa alega que acionou o plano de contingência do empreendimento e está fornecendo alimentos e galões de água às aldeias afetadas, sob alegação de que a atividade já estava prevista para mitigar os danos causados ao rio em razão da remoção de ensecadeira para desvio do rio.

A informação é da assessoria do MP.

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