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Parte do teto desaba e causa situação critica no Pronto Socorro de Cuiabá

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A interdição de duas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e da sala de suturas, além de lacunas nos plantões de ortopedia no Pronto Socorro de Cuiabá, superlotam o Pronto Socorro de Várzea Grande. A direção desta unidade anunciou que não vai mais receber pacientes que precisem de ventilação mecânica, devido a ausência de leitos e macas.

A situação deve se tornar crítica no fim de semana, já que segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), o desabamento do teto da UTI 2 e da sala de suturas, ontem, interditou parcialmente os dois setores da unidade da capital.

A UTI 1 foi interditada no dia 14 deste mês, depois que parte do teto caiu em decorrência do vazamento da tubulação de esgoto. Dez pacientes foram transferidos. Agora com a interdição parcial da outra UTI a situação se agrava.

Segundo a presidente do Sindimed, Eliana Siqueira, na última quinta-feira, haviam 90 pacientes abrigados em corredores do Pronto Socorro da capital. Outro problema tem sido a ausência de médico ortopedista nos plantões dos sábados, dias em que normalmente se registram vários acidentes de trânsito. Fato ocorre há três finais de semana.

Pela falta de profissionais concursados, o plantão era feito por médico contratado. Mas com o atraso de até quatro meses no pagamento dos salários, o município não tem conseguido profissionais para cobrir este plantão. Com isso os pacientes são levados pelas ambulâncias para Várzea Grande.

Por meio de sua assessoria, a direção do Pronto Socorro de Cuiabá diz que somente a UTI está fechada em reparos em função de um vazamento. Nega que existam problemas em relação a ortopedistas, que trabalham em sistema de escala. Cita que, por uma coincidência, neste sábado há um problema que já está sendo resolvido. Enfatiza que em relação a UTI , assim que terminar os reparos na 1 será feita uma manutenção na unidade 2.

Já, a direção do Pronto Socorro de Várzea Grande, em nota publicada no site da prefeitura, ontem, justifica a decisão de não mais receber pacientes “diante da crescente demanda por atendimento médico de urgência e emergência e da dificuldade vivida pela quase totalidade de unidades de saúde de vários municípios de Mato Grosso e, principalmente de Cuiabá, que também suspendeu novos atendimentos”.

Após reformas de diversas alas, o box de emergência abriga 12 leitos de respiração mecânica, sendo que destes, 11 leitos estão ocupados. Secretaria aponta que mais de 50% dos atendimentos das unidades do município atendem a moradores de outras cidades e até outros estados.

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