
Para a juíza, no entanto, o acusado não apresentou “argumentos sobre eventual alteração do quadro probatório existente entre o dia da decretação da prisão e a realidade fática atual”. A magistrada também refutou a afirmação da defesa de que o réu não iria violar a aplicação da lei penal, caso fosse colocado em liberdade. “Tal alegação cai por terra, pois após a ocorrência dos fatos o denunciado ficou foragido até 24 de junho quando foi apreendido pela autoridade policial, o que demonstra que se for posto em liberdade poderá fugir novamente e a aplicação da lei penal será frustrada”.
Dos três supostos envolvidos no crime, ele é o único que permanece preso. Isso porque, em julho, o juiz Adalto Quintino da Silva acatou o pedido da defesa e mandou soltar outros dois acusados de participarem no crime. Na época, o magistrado destacou que, apesar da materialidade do fato, “os elementos suficientes de autoria mostram-se duvidosos”.
Conforme Só Notícias já informou, o corpo do empresário foi encontrado após denúncia de sequestro, à polícia, por telefone. Uma viatura se deslocou até a marcenaria, onde a vítima relatou que, minutos antes, escutou uma discussão entre o atual marido e o ex. Em seguida, ouviu o esposo gritar e então acionou a PM. Os policiais fizeram varredura no estabelecimento e acabaram encontrando o corpo do empresário.


