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Delegacia na capital terá novo delegado para investigar intolerância religiosa

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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) irá designar um novo delegado para a investigação de crimes motivados por intolerância religiosa em Mato Grosso. O compromisso foi firmado pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, em reunião, ontem, com representantes de diversas correntes religiosas.

Com a saída do delegado Luciano Inácio, recentemente cedido ao governo federal para atuar na Ouvidoria do Ministério da Agricultura, as entidades temiam que a atribuição ficasse sem um titular. "Solicitei que a Polícia Civil indique um novo profissional, dentro do perfil necessário à essa importante tarefa".

O encontro contou com a presença do superintendente de Políticas de Igualdade Racial da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Antônio Santana da Silva, que reconheceu o apoio da Sesp. Segundo ele, a indicação de um novo profissional é "urgente", uma vez que os casos de intolerância religiosa são cada vez mais frequentes."A cada dia que passa, essa situação se agrava. É grande o número de ocorrências e ainda maior o de pessoas que não procuram as delegacias para fazer o registro do fato. Essa ponte com a Sesp é fundamental".

Um dos presentes na reunião, Jorge Baranjak denunciou a perseguição contra religiões de origem africana. "Os terreiros estão sofrendo ataques, e seus frequentadores acusados de práticas que não condizem com a realidade. Nós temos que desconstruir essas inverdades", disse.

Sobre a indicação do novo delegado, o religioso disse que as entidades desejam um novo nome "o mais rápido possível". "Viemos aqui para reiterar nosso pedido e ver outra pessoa capaz de fortalecer a nossa causa".

Mato Grosso dispõe de um delegado específico para investigar crimes de intolerância religiosa desde agosto do ano passado. O reforço foi definido após episódios de ataques a uma casa umbandista de Cuiabá e um Centro Espírita de Rondonópolis. "O trabalho deu resultados e precisa continuar. A causa é mais do que justa", avaliou o secretário.

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