
Integrantes de pelo vários movimentos do Estado estiveram reunidos, ontem de manhã, com representantes do governo federal na Casa Civil. À tarde, a reunião foi na superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde uma nova rodada de negociações acontece hoje. Os movimentos também conversarão com a equipe técnica do Tribunal de Contas da União e, na próxima semana, pretendem se reunir com a superintendência do Incra em Mato Grosso.
Conforme Só Notícias já informou, os movimentos sociais cobram a reorganização do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), extinto pelo governo Michel Temer (PMDB) e pedem liberação de verbas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para aquisição de cestas básicas, além da conclusão dos processos de implantação de assentamentos no Estado. Cobram ainda a manutenção da política previdenciária rural para agricultura familiar, retomada do Plano Nacional de Habitação Rural (PNHR) e projeto Luz para Todos.
Ainda está na pauta dos manifestantes o pedido pela não implantação do Programa de Parceria Público-Privada (PPP) nas escolas de Mato Grosso, o agendamento de vistorias de áreas prioritárias dos movimentos sociais e associações, celeridade nos processos de retomadas de terras públicas estaduais e federais, além de não privatização da previdência social e legislação trabalhista.
Durante o manifesto, que durou poucas horas, foram bloqueadas a BR-163, entre Sinop e Itaúba; a BR-364, em Rondonópolis; a BR-070, entre Barra do Garças e Nova Xavantina; e também a BR-364, na região de Rosário Oeste. Participaram do manifesto, além do MLT, o movimento 13 de Outubro, Associação “A Terra é Nossa”, Movimento dos Trabalhadores Acampados (MTA) e Associação Vale do São Lourenço.


