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Incêndio que matou três crianças em Várzea Grande começou no fogão

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O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou a causa do incêndio que matou três crianças, em Várzea Grande, no início do mês. Segundo o documento, o fogo teve início no fogão da residência e acabou se alastrando pelo resto do imóvel.

Cláudio Álvares Sant’anna, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande recebeu o laudo da Politec e explicou que as investigações já trabalhavam com a suspeita de incêndio acidental, uma vez que, o menor de 13 anos informou que J.E.N.O., 10 anos, ficava responsável por cozinhar quando estava cuidando das crianças menores, o irmão J.N.A., 7 anos, e o sobrinho, W.N.F., 3 anos.

Segundo o documento, foi concluído que as chamas tiveram início dentro da residência, no fogão, depois que a mangueira e as válvulas do botijão derreteram. A partir daí, o fogo entrou em contato com o gás que estava vazando e tomou toda a casa. Assim, as crianças não conseguiram sair e acabaram morrendo carbonizadas. Havia ainda a suspeita que o fogo pudesse ter iniciado por uma vela, porque a casa não tinha energia elétrica, conforme frisa o delegado. O resultado da perícia será enviado para o Judiciário e anexado ao inquérito policial que foi finalizado na quinta-feira (12).

O incêndio ocorreu na noite de 5 deste mês. V.N.O., 17, e o irmão de 13 anos saíram para a escola e deixaram as crianças menores em casa, sendo a de 3 anos filho de V. “Neste caso, quando o de 13 anos não estava, o menor de 10 anos cuidava dos menores, era quem dava banho e fazia o jantar para o irmão mais novo e para o sobrinho”, lembra Sant’anna.

Conforme a polícia apurou, os menores viviam em situação de abandono pelos pais G.N.A. e o ex-marido J.O. A mulher estava morando em Cuiabá, na casa do namorado e acabou presa. Ela foi indiciada por abandono de incapaz qualificado com morte. Já o pai, por sua vez, por abandono de incapaz e abandono material, mas aguarda o andamento processual em liberdade. O procedimento de V. corre pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), contudo, o entendimento é que a jovem também seria uma vítima da ocorrência, por causa do contexto de vulnerabilidade social.

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