
O histórico no documento aponta que o voo era realizado em condições visuais diurnas, com exercícios na área de instrução e exercícios de toque e arremetida na pista do aeródromo, com o instrutor e o aprendiz. “Após terem voado cerca de 50 minutos, o aluno realizou um pouso completo para o desembarque do instrutor. Em seguida prosseguiu “solo” para a realização de exercícios na área e pousos com arremetida no solo. Ao realizar o pouso final, perdeu o controle da aeronave, saindo da pista, parando na posição de dorso”, consta.
É apontado que a aeronave sofreu danos substanciais. “Quando o piloto notou que iria sair da pista, aplicou os freios, porém de forma brusca, gerando um momento de picada na aeronave, com o consequente capotamento da mesma. A aeronave percorreu cerca de 30 metros até a saída da pista”, é destacado. Consta ainda que “durante os exames visuais realizados na Ação Inicial e de acordo com as declarações do instrutor e do piloto em formação, não foram encontradas evidências de falha nos comandos de voo, nem no sistema de freio da aeronave”.
O Cenipa lembrou que “não é foco do mesmo quantificar o grau de contribuição dos fatores contribuintes, incluindo as variáveis que condicionaram o desempenho humano sejam elas individuais, psicossosiais ou organizacionais que interagiram propiciando o cenário favorável ao acidente”.


