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Governo conclui mapeamento de áreas de risco em 18 municípios no MT

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A Secretaria de Estado das Cidades (Secid), por meio da Superintendência de Defesa Civil, iniciou o mapeamento geográfico das regiões, com o objetivo de identificar e armazenar dados das principais áreas de risco de Mato Grosso.Ao todo, já são 18 cidades, sendo que a maioria conta também com o monitoramento realizado pelo órgão. A operação recente foi executada na região Oeste, afetada por enxurradas no mês de janeiro.

A proposta do mapeamento é que as informações sejam catalogadas para facilitar ações de proteção e prevenção de desastres naturais. Em março, integrando as ações desenvolvidas pelo Governo na transferência simbólica da Capital para Vila Bela da Santíssima Trindade, a Secid encaminhou equipes para o município. Concentrados na cidade, os agentes seguiram até Porto Esperidião para mapear os pontos afetados pelas fortes chuvas. Entre as áreas percorridas está a região da Vila Cardoso, onde foram registrados os maiores prejuízos às famílias.

O gerente de Mapeamento de Áreas de Riscos, sargento José Bruno de Souza Filho, explica que a identificação de pontos críticos é fundamental no atendimento aos atingidos em desastres e emergências. Segundo ele, o mapeamento auxilia no planejamento de ações que reduzam danos aos moradores locais diante destas situações. A equipe esteve na cidade por dois dias colhendo as coordenadas geográficas dos pontos de alagamento. “O mapeamento possibilita não só a visualização das áreas de risco no Estado, como também a quantidade de famílias que moram ali. Em casos de desastres naturais, como a enxurrada do mês de janeiro, seria possível, por exemplo, atuar na retirada das famílias para evitar que elas estivessem nos imóveis no momento das cheias”.

Informações exatas

De acordo com o superintendente da Defesa Civil, tenente-coronel Abadio da Cunha Júnior, o objetivo do órgão é criar um mapa geral com as principais áreas de risco do Estado. Ele ressalta que a instituição já é responsável pelo monitoramento dos locais por meio de satélites. “Neste primeiro momento, priorizamos as cidades que já passaram por situações de desastres, até para que o Estado possa se prevenir caso ocorra novamente. Em seguida, o mapeamento será realizado em outras áreas para que tenhamos todos estes dados compilados”, pontua.

O titular da Secid, o secretário Eduardo Chiletto pontua como primordial o trabalho de mapeamento das áreas de risco. Segundo ele, para que o Estado amplie as ações e dê a devida assistência aos municípios, quando registrados desastres, é preciso ter informações concretas e reais. “Quando se conhece a realidade in loco, as ações são direcionadas e preventivas. Além de evitar danos às famílias, o mapeamento das regiões de risco contribui para um bom planejamento urbano”, disse por meio de assessoria.

Apesar do trabalho inicialmente ter tido como foco Porto Esperidião, as equipes da Defesa Civil retornarão à região para mapear também as cidades de Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade. As três localidades tiveram situação de emergência homologada pelo Estado e reconhecida pela Defesa Civil Nacional recentemente. Ao todo, os prejuízos somam quase R$ 12 milhões nos municípios.

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