As obras de revitalização em casarões históricos do centro e cinco praças de Cuiabá estão comprometidas devido à falta de repasses do governo federal. A previsão da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo era que a maioria delas fosse concluída em um prazo de 180 dias. O recurso na ordem de R$10,5 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Cidades Históricas,não foi liberado. "Já fizemos inúmeras cobranças, insistentemente, ao governo federal, que nos deu um posicionamento de que até o fim deste mês repassaria algum recurso. Quem perde, claro, é a população, que poderia estar usufruindo destes aparelhos culturais, mas sem os recursos que haviam sido garantidos pelo governo federal tivemos que paralisar as obras”, disse o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Alberto Machado.
A restauração inclui o Casarão Barão de Melgaço, onde funciona a Academia Mato-grossense de Letras, o Museu da Imagem e do Som (Misc), a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Casa Procon, Casarão 155, Casa Funai, Casa de Bem Bem, Casa 79, na Rua Pedro Celestino e as praças da Mandioca, Senhor dos Passos, Caetano de Albuquerque, Alberto Novis e Escadaria do Beco Alto.
A empresa responsável pelas obras é a Archaios Engenharia Consultoria Projeto e Restauração Ltda., especializada em obras de restauração e consolidação de edificações tombadas por patrimônios históricos do Brasil. A reforma contempla pintura, troca da instalação elétrica, pavimentação e revestimento de pisos, paredes e instalação de equipamentos de combate a incêndios.
