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Médicos mantêm greve por tempo indeterminado em Cuiabá

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Os médicos da rede pública de Cuiabá estão em greve há 9 dias e acumulam uma multa de R$ 400 mil, já que desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Gilberto Giraldelli decretou ilegal o movimento. Ele estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil, caso o Sindimed descumpra sua decisão. Mas, os médicos não acataram a decisão e se mantém de braços cruzados por tempo indeterminado.

A decisão do Tribunal de Justiça atende a uma liminar impetrada pela Procuradoria Geral do Município pedindo a antecipação de tutela tendo como argumento principal o fato de o Sindimed mais uma vez tentar deflagrar um movimento grevista sem iniciar as negociações com a Prefeitura de Cuiabá.

Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Eliana Siqueira a categoria já recorreu da decisão judicial e espera que a justiça olhe para os profissionais. "Estamos tentando uma negociação com o prefeito Mauro Mendes e com o secretário de Saúde, Ary Soares, mas, eles não querem dialogar. Ou seja, não estão preocupados com a população. Ficamos mais de 2 horas aguardando marcar uma reunião com eles, conseguimos, mas no outro dia o prefeito cancelou".

Os profissionais da saúde que atendem no município cruzaram os braços no dia 7 de março, por discordarem da redução salarial de 14% no Prêmio Saúde. Além disso, pedem a implantação do piso nacional, que é de R$ 12,9 mil por 20 horas semanais, o pagamento das horas extras e melhores condições de trabalho.

O governo municipal alega que a medida tem o objetivo de diminuir os custos e amenizar os efeitos da crise na arrecadação do município. "Não temos como aumentar mais os salários dos médicos e, eles não devem descumprir a ordem judicial. Todas as unidades de saúde de Cuiabá têm que estar funcionando com 100% deles", afirmou o secretário de Saúde, Ary Soares.

Eliana informa que hoje o salário dos médicos é de R$ 3,8 mil para os concursados. "O secretário de Saúde, Ary Soares, vive dizendo que o salário é de R$ 7 mil, se ele pagar isso, nós acabamos agora com a greve. O não podemos mais é fechar os olhos e trabalhar sem condições e não conseguir prestar um atendimento de qualidade para a população que depende da rede pública de Cuiabá".

A presidente conta que a saúde de Cuiabá está pedindo socorro e faz tempo. "Assim como os enfermeiros, nós médicos também exigimos providências quanto ao caos de saúde instalado na Capital, é hora dos diferentes poderes atuarem para resolver os graves problemas que denunciamos e vivenciamos no dia a dia!”, afirma Siqueira.

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