
Márcio e Rafael foram condenados por roubo, com resultado morte. Márcio ainda foi sentenciado por posse ilegal de arma de fogo e munições. Ambos estão detidos, desde 2014, no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. Acácio, por outro lado, recluso no presídio José Parada Neto, em Guarulhos (SP), foi condenado por roubo de “veículo automotor a ser transportado para outro Estado”, em concurso de duas ou mais pessoas. Por fim, Kênia foi sentenciada por posse de munições. Ela chegou a ficar presa por vários meses, mas aguardava o processo em liberdade.
Ainda cabe recurso à decisão da magistrada.
Márcio e Rafael roubaram a caminhonete GM S-10, que estava com Eric. Em seguida, executaram o acadêmico, em uma mata, em Lucas do Rio Verde, para não serem identificados. Acácio, por sua vez, está preso há vários meses e cumpre pena por diversos crimes (não confirmados). Ele foi apontado como mandante do roubo da caminhonete, que seria vendida no Paraguai.
Márcio e Rafael foram presos em flagrante, com a caminhonete GM roubada de Eric, em Campo Grande (MS). Ambos foram localizados por policiais rodoviários no Estado vizinho e recambiados para Sinop. Conforme Só Notícias informou, na época, em depoimento, confessaram o latrocínio e alegaram que a caminhonete foi encomendada por um presidiário em São Paulo e receberiam dinheiro para roubá-la e transportá-la.
Desde a morte de Eric, a família do acadêmico encampa uma campanha nacional pedindo leis mais duras para latrocidas. Já houve contatos com vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais e federais, além de senadores, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e o governador Pedro Taques, pedindo que a pena para latrocidas suba para 50 anos de cadeia.
O abaixo-assinado pede que os deputados federais e senadores priorizem, com urgência, a votação de Leis Penais e de Execução Penal que garantam a segurança de pessoas de bem, em especial, o projeto de lei 353/2015 de autoria do deputado Major Olímpio Gomes (PDT/SP) que propõe penas de até 50 anos para crimes de latrocínio, extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro e estupro de vulnerável. Eles conseguiram apoio de parlamentares federais de Mato Grosso e de outros Estados, além de dirigentes de entidades.


