A reconstrução da Escola Estadual São José, localizada no Distrito de Água Fria, em Chapada dos Guimarães, será entregue à comunidade no dia 15 de março. O compromisso firmado pelo secretário de Estado de Educação Esporte e Lazer, Permínio Pinto, na última semana, beneficiará cerca de 150 alunos que, no momento, estudam no salão paroquial da igreja católica da localidade.
O investimento foi de R$ 987.999,20 para erguer o prédio com seis salas de aula, um laboratório de informática e outras obras necessárias. O valor incluiu ainda a demolição da cobertura, execução de pilares em concreto, instalação do forro, pintura externa, construção do conjunto de banheiros e de cobertura, instalações elétricas de baixa tensão, posto de transformação e climatização, e instalações hidrosanitárias.
Os benefícios para a ambiência escolar ocasionados com a obra e aproveitados pelos estudantes a partir de agora foram adiados por dois anos. Acontece que a reforma começou em 2014, mas não foi concluída pela empreiteira. Por isso, foram necessárias diversas autuações dessa gestão para que a situação se resolvesse.
Permínio Filho lembra que ao assumir a Seduc, em janeiro de 2015, duas opções foram apresentadas para sanar o atraso da obra na Água Fria: rescindir o contrato com a empresa ou assinar um termo de ajuste de conduta para a conclusão da obra em 120 dias. O gestor conta que foi celebrado o termo, mas infelizmente a empresa não cumpriu o prazo.
“Recentemente fizemos um ultimato ao empreiteiro, que agora termina a reforma. Na verdade, foi uma obra mal contratada e quando você contrata mal, tem problema desde a formatação do projeto e esse problema se arrasta. Um exemplo é essa obra da Água Fria”, explicou.
De acordo com secretário de Educação, este não foi o único detectado problema em obras de escolas no Estado. Uma edificação precisou ser demolida, enquanto outras sete obras foram interrompidas por problemas de fundação. A Seduc corrige as situações identificadas, mas ainda há problemas gerados na contratação
Na escola de Chapad,a frequentada por moradores da zona rural, outra situação é a falta de regularidade nas viagens realizadas pelo transporte escolar. Sobre isso, Permínio Filho relata que ano passado a Seduc realizou os repasses atrasados, remanescentes da última gestão e ainda concedeu um incremento ao transporte.
