
De acordo com o secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, os levantamentos revelam erros em diversos projetos, como no caso dos números de vagões necessários para operar. “Agora, após a entrega desse estudo, será necessário ser pensado o que o governo fará com o restante dos vagões. Teremos que estudar alternativas”.
Oliveira explicou que o novo modelo de operação demonstrou que para os dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, serão necessários, contando com três vagões reserva, 32 vagões. “Conforme o estudo, cada modelagem terá um intervalo de três minutos entre um e outro e, nos 22 km de percurso, só dá para distribuir ou 28 ou 29 trens dependendo o modelo de operação. Como temos que ter reserva, nós consideramos então a base de 32 vagões”. Ainda segundo o secretário, os estudos serão discutidos junto ao Consórcio.
Apesar de o valor tarifário do modal ainda não ter sido definido, Oliveira afirmou que uma determinação do governador Pedro Taques é de que a tarifa seja a mesma cobrada pelo transporte público da capital. “Quando o VLT ficar pronto, o usuário vai pagar uma tarifa única e integrada para o acesso ao ônibus e ao VLT. Um novo estudo já mostrou que 50% das pessoas que vão utilizar o modal vão fazer a integração”.
Com as obras paralisadas desde dezembro de 2014 e judicializadas, o governo tem até o dia 29 de março para entregar à Justiça Federal o estudo técnico de viabilidade de implantação do modal.
A empresa KPMG Consultoria, contratada por R$ 3,08 milhões pelo governo, realiza desde novembro do ano passado estudos que devem apontar a viabilidade do modal para a Cuiabá e Várzea Grande, além do cronograma para conclusão da obra, valor tarifário e quantia necessária para a finalização do projeto.
Até agora o governo já pagou R$ 1,06 bilhão dos R$ 1,477 bilhão previstos em contrato para o Consórcio VLT.


