O presidente e a gerente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Sinop, Luciano Chitolina e Vanusa Ires, respectivamente, visitaram o Centro Socioeducativo do município que passou por uma pequena reforma. A gerente regional da unidade, Cláudia Queiroz, mostrou as dependências e os locais que foram reformados para que os menores internados possam sair para tomar banho de sol e fazer alguma atividade física, o que era impossível antes da reforma.
As obras do pátio ainda estão em andamento. Esta melhoria contou com o envolvimento da CDL Sinop, que doou material e convidou algumas empresas para participarem também. “Sem estas empresas e sem a CDL esta reforma não seria possível, então agradecemos a todos”, disse a gerente, por meio da assessoria da entidade.
O Centro Socioeducativo é um anexo da cadeia feminina, localizada na avenida das Figueiras, no centro. Atualmente 16 adolescentes em conflito com a lei estão internados divididos em três celas. A unidade iniciou suas atividades de forma improvisada em agosto de 2013 para garantir que os casos de maior gravidade não ficassem sem punição. “Pela lei, os adolescentes podem ficar até três anos internados, mas como nossa estrutura aqui é muito precária as internações tem sido de no máximo seis meses”, explica Cláudia.
O centro deveria ter uma estrutura completamente diferente da atual, oferecendo aos jovens a possibilidade de se reabilitarem, tendo aulas do currículo normal de ensino e atividades físicas, assim como atendimento psicológico e assistencial. Com pouco espaço e uma estrutura sucateada o centro não consegue cumprir com toda sua missão e tem sido chamado de “puxadinho” até mesmo pelas autoridades, que lutam para melhorar esta realidade tentando trazer a Sinop uma obra completa de um Centro Socioeducativo e de uma Casa de Semiliberdade.
“É muito triste vermos a realidade atual deste centro. Da forma como está hoje, dificilmente vamos recuperar estes adolescentes em conflito com a lei. Não é de se espantar que a reincidência ultrapasse os 40%. Essa realidade precisa mudar e, por isso, ajudamos. Quanto mais jovens saírem do mundo do crime melhor será para toda cidade”, disse Chitolina.