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Mato Grosso tem o 2º maior índice do país em posse e uso de drogas

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Com uma taxa de 120,3 a cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para o Distrito Federal, que registrou a taxa de 202,8, Mato Grosso é o segundo com maior registro de posse e uso de entorpecentes do Brasil. O Estado também se destaca com relação ao porte ilegal de arma de fogo, com taxa de 61,8 a cada 100 mil habitantes, ocupando o 1º lugar no ranking. Os dados constam no 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública deste ano.

Instituições de Segurança Pública frisam que números são positivos, uma vez que quantidade de registros demonstram o trabalho efetivo das forças policiais e do setor de Inteligência.

Já especialista em Violência Urbana, Naldson Ramos da Costa, diz que números são reflexo do baixo investimento em serviços básicos, como educação e segurança, que refletem diretamente no aumento da criminalidade.

Questionado sobre os dados, o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), o delegado Vitor Chab, diz que é o segundo ano consecutivo que o Estado ocupa a segunda posição referente à posse e uso de entorpecentes. “Isso só demonstra que nossos esforços estão dando frutos, especialmente, no que se refere ao tráfico doméstico e interestadual. Seja pequena ou grandes quantidades, todas as apreensões são fundamentais para colaborar com a segurança da população”.

Conforme o estudo, Mato Grosso também tem destaque em se tratando do tráfico de drogas, ocupando a 6ª posição do ranking nacional, com uma taxa de 92,1 a cada 100 mil habitantes.

Chab ressalta que a intenção é chegar cada vez mais próximo do topo da listagem, já que quanto mais drogas foram apreendidas, melhor será para a população. “Os números são altos e isso não podemos negar. O que temos que destacar é que, quanto mais drogas forem tiradas de circulação, maior será a sensação de insegurança”.

O delegado ainda lembra, que entre janeiro e novembro deste ano, só a DRE apreendeu 1,6 tonela de maconha e 70 quilos de cocaína, sem contar com as apreensões realizadas por outras instituições de segurança.

“Não é segredo que Mato Grosso é um dos maiores corredores de tráfico do país e por isso, acabamos sempre aparecendo entre os estados com maior apreensão de entorpecentes. Mas, a verdade é que o comércio e uso de drogas foram banalizados”, diz Chab, que acrescenta que o comprometimento e capacitação dos profissionais envolvidos foram fundamentais para tal resultado.

Para o gestor da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Gustavo Garcia, os investimentos na área de segurança pública, integração dos órgãos policiais estaduais e federais, fortalecimento da atividade de inteligência e a atuação especializada do Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron), Delegacia Especializada de Fronteira (Defron) e da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) foram determinantes para a obtenção desses resultados.

“A secretária vem ainda fomentando ações permanentes contra o tráfico de drogas, como por exemplo, a Bairro Seguro. Tudo isso está dentro do nosso plano estratégico elaborado desde 2015”.

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