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Fábrica clandestina de medicamentos veterinários é fechada em Cuiabá

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Uma operação integrada da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), Vigilância Sanitária (Visa), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), Conselho Regional de Farmácia (CRF), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Ministério da Agricultura e Meio Ambiente (Mapa), fechou uma fábrica clandestina de produtos terapêuticos e medicinais, que funcionava em uma clínica veterinária, no bairro CPA 2.

O médico veterinário responsável pelo estabelecimento está com a sua inscrição suspensa no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e não estava no local no momento da operação. Ele responderá em inquérito policial pelos crimes de exercício ilegal de profissão, crime contra as relações de consumo; por armazenar, guardar e comercializar produtos ou substância tóxica perigosa ou nociva à saúde humana e ao meio ambiente e por fazer publicidade irregular. 

Responsável pela manipulação do medicamento, uma química foi autuada em flagrante e responderá em inquérito policial. A operação foi deflagrada após denúncia de que no estabelecimento funcionava uma indústria de manipulação de medicamentos de uso veterinário, sem o atendimento de normas e autorizações necessárias. A clínica é de grande porte, bem estruturada e, além de oferecer atendimento clinico a animais de pequeno porte, atuava na parte de pet shop, com venda de medicamentos veterinários.

Durante a fiscalização do estabelecimento, foi possível constatar a veracidade das denúncias, sendo encontrada grande quantidade de matéria prima sem etiquetas de quando foram adquiridas e sem possibilidade de rastreamento, além de diversos medicamentos e produtos de uso veterinário com rótulo da clínica.

Os medicamentos de fabricação própria eram produzidos em larga escala e apesar de rotulados, não possuíam informações básicas como data de fabricação e validade, número de lote e de inscrição de farmacêutico responsável. Em meio aos produtos, ainda foram encontradas medicações de uso humano, que não são autorizadas a comercialização no Brasil, e medicação de uso restrito hospitalar.

Os elementos químicos eram utilizados nas medicações produzidas no estabelecimento, porém não eram mencionadas nos rótulos. Todos os produtos encontrados no laboratório clandestino foram apreendidos e parte de farmácia de manipulação foi interditada, assim como outras partes da clínica.

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