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Agentes penitenciários de MT decidem permanecer em estado de greve e rejeitam paralisação

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Os servidores penitenciários do Estado descartaram a adesão a uma greve geral da categoria, que cobra do governo do Estado o cumprimento do acordo firmado para melhorar as condições de trabalho. A decisão foi tomada, ontem, em Cuiabá, durante realização de uma assembleia geral.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários (SINDSPEN), a categoria permanece em estado de greve desde maio. “Isso não mudou. Estamos com indicativo de greve, o que significa que dependendo de algum fato novo ou descumprimento do acordo firmado entre a categoria e o estado a greve pode ser deflagrada a qualquer momento. Os servidores decidiram não fazer greve, pois na última na terça-feira foi realizada uma reunião com o secretário chefe da Casa Civil, José Adolpho de Lima Avelino Vieira, que se comprometeu em cuidar pessoalmente das reivindicações, o que antes era feito pelas secretarias de Justiça e Direitos Humanos e de Gestão”, informou o presidente do Sindspen, João Batista Pereira de Souza, ao Só Notícias.

Na assembleia foram discutidos assuntos como a progressão de pena e o pagamento da jornada extra. “Todos servidores do estado a cada três anos podem ir progredindo de categoria, da A até a D, de acordo com os cursos e especializações que são feitos. Porém, desde o dia 17 janeiro os processo protocolados para progressão não estão sendo deliberados. Outro assunto debatido foi a jornada extra voluntária, que é o pagamento de hora extra para trabalhar no dia da folga. Isso ocorre principalmente no interior, por causa da falta de efetivo para a realização de audiência é necessária a presença dos agentes, que são convocados no dia da folga para fazer a escolta do preso e não recebem. Isso já tinha sido acertado, já foi publica uma lei, mas o pagamentos ainda não começaram. Também cobramos a aquisição de uniformes e de armamentos”.

João Batista informou ainda que a maioria dos servidores decidiram esperar pelas ações do secretário chefe da Casa Civil. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 4 de agosto, onde volta a ser discutida a pauta de reivindicações.

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