O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Adriano Perotti, informou, hoje, ao Só Notícias, que as negociações com a prefeita Rosana Martinelli não avançaram e algumas reivindicações não serão atendidas inicialmente. A crise nacional tem gerado alguns reflexos nas finanças do município que tem registrado queda na arrecadação. “Não avançamos em nenhum dos nossos pedidos. Segundo a prefeita, a previsão de arrecadação era de 10% a mais sobre a receita do ano passado, mas não chegou a 0,5 %”, expôs Adriano.
De acordo com o presidente, a resposta das reivindicações deve ser entregue oficialmente para o sindicato na próxima quarta-feira. “O executivo não mostrou interesse nos pedidos apresentados. Esperávamos ao menos uma posição positiva que as reivindicações fossem atendidas ao longo de um prazo o que não aconteceu”. O presidente afirmou que acionará o Ministério Público para cobrar a insalubridade de zeladoras de creches-escolas municipais e o ônibus reivindicado para transporte dos servidores da secretaria de Obras. “Não estamos pedindo nada de novo. Apenas que se cumpra a lei”.
Além do pagamento de insalubridade também é cobrada correção do valor do vale alimentação para R$ 200 a partir de maio. Os servidores pedem a implantação dos cursos necessários à formação da Guarda Civil Municipal, o pagamento de férias e décimo terceiro conforme lei 254/93 e redução de carga horaria dos técnicos educacionais para 30 horas semanais nos mesmos modelos feitos aos professores.
