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Comissão inicia busca por documentos em Mato Grosso do período militar

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A comissão que vai procurar pelos documentos do extinto Departamento de Ordem Política e Social de Mato Grosso (Dops/MT) se reuniu nesta quinta-feira (28.07) para planejar o início da investigação.

Já participam do processo representantes do Arquivo Público de Mato Grosso, da Casa Civil, da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT) e da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). O Ministério Público e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) também participarão das investigações.

O Dops atuou no período do regime militar, sob o comando das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica). A intenção dos historiadores do Arquivo Público é descobrir que rumos tomaram os documentos que comprovam a ação do Dops em Mato Grosso e disponibilizá-los para pesquisa.

O superintendente do Arquivo Público, José Vilela, avalia positivamente o início dos trabalhos, fruto dessa primeira reunião. “Como todos os representantes estiveram presentes, foi possível definir e direcionar as atribuições iniciais de cada um, seguindo as especificidades de cada instituição”, afirmou.

Vilela avalia que é necessário buscar a orientação de alguém que já realizou esse tipo de rastreamento no Brasil para fornecer alguns parâmetros e nortear as atividades da comissão.

Arquivos de outros estados também serão contatados para colaborarem com informações, já que a investigação de documentos da ditadura é uma mobilização nacional. “A iniciativa do Governo de Mato Grosso em investigar os documentos do Dops não é uma ação isolada. Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Paraná já desenvolvem um trabalho nesse sentido e podem contribuir com mecanismos para agilizar a busca”, esclareceu.

De acordo com a secretária adjunta de Segurança Pública, Dra. Thaís Camarinho, o resultado de todo esse processo será a reconstrução de uma parte de nossa história “É importante esclarecer como o Departamento de Ordem Política e Social (Dops/MT) acompanhava as ações dos brasileiros sob suspeita de ligação com frentes comunistas, já que no período militar todo o Brasil sofreu a atuação repressiva do Dops, sob o comando das Forças Armadas”, observou.

A captação de recursos está sendo viabilizada por meio do projeto Memória da Repressão em Mato Grosso, que auxiliará na busca pela documentação.

São membros da comissão José Vilela, superintendente do Arquivo Público, os historiadores Candelária Gomes, Vanda da Silva, Aécio Martins e Hilário Noruyuk; Thaís Camarinho, secretária adjunta da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp); Elarmin Miranda, conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Acir Fonseca Montecchi, chefe do Departamento de História da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat); Etamil de Queiroz, da Casa Civil.

Também integrarão a comissão Carlos Eduardo de Carvalho, do Departamento de História da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o promotor de justiça Mauro Zaque de Jesus, do Ministério Público Estadual (MPE).

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