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Após bate-boca, CPI inicia depoimento e garante exclusividade para Jefferson

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Por cerca de duas horas, os integrantes da CPI mista dos Correios discutiram, com direito a gritos e dedos em riste, a ordem dos próximos depoimentos e decidiram garantir a sessão de quinta-feira para o depoimento exclusivo do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

O motivo do bate-boca entre governistas e oposição, cujo ápice aconteceu durante discussão em tom alto entre o deputado Maurício Rands (PT-PE) e a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), foi a inclusão do genro do deputado Roberto Jefferson, Marcus Vinícius, no depoimento desta quinta-feira. A oposição queria garantir mais tempo para detalhar as denúncias feitas por Jefferson e reclamou por não ser consultada.

Depois, os integrantes dos partidos de oposição argumentaram que preferiam que os ex-diretores dos Correios Antônio Osório Batista (Administração), Eduardo Medeiros de Moraes (Tecnologia) e Maurício Coelho Madureira (Operações), citados por Maurício Marinho, ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da estatal, fossem postergados.

Os oposicionistas dizem que não receberam a documentação necessária para embasar os depoimentos. “É óbvio que não estamos preparados para argüi-los”, afirmou o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). O presidente da CPI, Delcídio Amaral (PT-MS), disse concordar com a precariedade das informações para a sessão de amanhã, mas preferiu manter a agenda.

Só depois de toda a discussão foi chamado para depor Joel Santos Filho, um dos supostos arapongas que teria gravado Marinho recebendo R$ 3 mil de propina. Depois, serão ouvidos Jairo Martins, de quem teria sido alugado o equipamento para a filmagem, e Arlindo Molina, que teria tentado chantagear Roberto Jefferson com a fita.

Amanhã, a CPI deve votar todos os requerimentos de quebra de sigilos –bancários, fiscal e telefônico de investigados– e os pedidos para que novas pessoas sejam chamadas a depor, entre elas, o publicitário Marcos Valério, apontado como um dos operadores do suposto pagamento de mesadas a deputados do PP e PL pelo PT e dono de uma empresa que tem contratos com os Correios.

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