Uma das cobranças da Comissão Parlamentar de Inquérito ao governador Blairo Maggi, para acabar com os entraves na gestão ambiental no Estado, será o aumento no orçamento da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema). Em 2008, está projetada a destinação de R$ 43 milhões para a pasta, dentro do ‘bolo estadual’ de R$ 6,37 bilhões.
Segundo o relator, deputado Dilceu Dal Bosco, “o orçamento está aquém e se não melhorar não adianta mudar o comando da pasta”. Ele também defendeu a permanência de Luiz Daldegan na direção do órgão. O secretário, que sofreu duras críticas nos últimos meses, desde que foi implantada a CPI, será ouvido novamente amanhã. “Eu defendo que Daldegan tem que ser mantido, até porque tem respaldo no cenário internacional”, enfatizou.
Daldegan foi o primeiro e será o último a ser ouvido pelos deputados. “Nós ouvimos superintendentes, entidades e engenheiros, e agora estamos com todas as informações e vamos questioná-lo sobre o que já avançou e idéias que vão ser implantadas”, acrescentou Dal Bosco.
Os trabalhos da comissão entram na reta final. Hoje também serão ouvidos superintendentes de Biodiversidade da Sema, Eliane Fachin; de Recursos Hídricos, Luiz Henrique M. Noqueli; de Educação Ambiental, Antonio Carlos Reis Nogueira; e os secretários adjuntos de Qualidade Ambiental, Cajar Onézio Ribeiro Nardes, e de Mudanças Climáticas, Aluízio Leite Paredes.
O relatório da comissão deve ser concluído até o próximo dia 15.