A primeira-dama Terezinha Maggi, secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, comprou uma briga feia com o PMDB do deputado federal Carlos Bezerra ao afirmar que o prefeito eleito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio é “doido” e “desequilibrado”. O presidente da sigla não gostou e contra-atacou afirmando que a secretaria é “rica e desequilibrada”.
A entrevista dada pela primeira-dama na quarta-feira a uma rádio da capital não agradou os desafetos da esposa do governador. Ela foi dura contra o prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) a quem se dirigiu apenas como “cidadão” e com o prefeito eleitor de Rondonópolis José Carlos do Pátio (PMDB) quando disse que tem medo e dó do povo rondonopolitano por ter eleito um “doido”. Wilson e Pátio resolveram não retrucar as afirmações da secretaria. Mas Bezerra, principal cacique do PMDB não seguiu o mesmo caminho.
Ao falar sobre a entrevista de Terezinha Maggi, o presidente do PMDB mato-grossense resolveu apelar para o espiritismo ao afirmar que a primeira-dama “parece um espírito que morre e que não aceita que morreu e fica vagando no espaço sem rumo, ou sem lugar para onde ir”. O deputado federal ainda mandou um duro recado para a esposa do governador Blairo Maggi. “Ela não deve meter a colher onde não é chamada. Não entende de política. Deve ficar no seu lugar, quieta”.
Já a secretária municipal de Assistência Social Celcita Pinheiro, esposa do falecido senador Jonas Pinheiro (DEM), também criticada por Terezinha Maggi, optou afirmar que não está preocupada com as críticas. “Estou em um ano de paz, amor e felicidade”, ironizou.


