A bancada tucana na câmara manifestou preocupação em relação à saúde pública municipal, durante a última sessão.
Fernando Assunção levantou a questão de que há um hospital pronto e que só precisa ser colocado para funcionar. “Precisamos pensar na população que está sofrendo com o descaso das autoridades competentes que não colocam para funcionar uma obra com 74 leitos de internação e quase 20 de UTI. É preciso atitude imediata do prefeito”, cobrou.
Assunção disse que é hora de uma ação suprapartidária. “Precisamos parar de discutir, reclamar, justificar e passar a agir. A obra existe, é uma realidade! Se o hospital possui defeitos, vamos concertá-los e colocar para funcionar!”, apontou, ao dizer que se for “preciso médicos, a câmara vai autorizar o contrato, se precisa equipar, que se use o governo para agilizar isso”.
Hedvaldo Costa afirmou que o caos da saúde não é apenas local. “ É preciso tirar a saúde da inércia, o povo esta sendo penalizado, por falta de prioridade na prefeitura”, atacou.
A discussão ganhou forças com as ponderações do vereador Francisco Júnior, médico da rede pública municipal, compõe o Programa de Saúde da Família da Unidade do Boa Esperança. O democrata Ademir Bortolli, que também faz parte da bancada oposicionista, ajudou a defender a idéia.
Enfáticos, todos eles disseram que o atual gestor, Juarez Costa, não abre o hospital “por falta de vontade, por má gestão administrativa e por falta de priorizar ações, mas que a população não pode pagar o preço de uma briga política pois, independente de ter sido o ex-prefeito quem fez o prédio, é preciso colocá-lo para funcionar e atender à população.
