Nova sucessão começa a ser discutida no Tribunal de Justiça, mas desta vez para a composição da Mesa Diretora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um apêndice do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que tem em sua composição sete membros, dois desembargadores, um juiz federal, dois juízes de carreira e dois juízes classistas, além do representante da Procuradoria Geral da República que faz as vezes de Ministério Público Eleitoral. Sob a nova direção irá recair a condução das eleições de 2010 que escolherá o novo presidente da República, os governadores de Estado, dois terço do Senado, a Câmara dos Deputados e as Assembléia Legislativas.
O TRE que desde o final da década de 90, passou a ter entre os dois desembargadores revezamento de mandatos, sendo um ano como vice-presidente e corregedor-eleitoral e um ano como presidente, sofrerá uma quebra, pois o atual vice que deveria ocupar a presidência neste ano a partir de abril, desembargador Manoel Ornellas de Almeida, retorna ao Tribunal de Justiça, aonde assume no próximo sábado, a corregedoria-geral de Justiça, sob a presidência do desembargador Mariano Alonso Ribeiro Travassos e da vice-presidência, de Paulo Rocha.
Com o final do mandato do presidente do TRE, desembargador Leônidas Duarte Monteiro que também volta ao TJ e mais o retorno de Ornellas, o TRE comunicará o Pleno do Judiciário para que duas novas escolhas sejam feitas, ou mesmo que Leônidas Duarte Monteiro seja reconduzido por mais um mandato, coisa considerada improvável.
Começam a surgir nomes como dos desembargadores Evandro Stábile e Rui Ramos, além de Gerson Ferreira Paes que já foi juiz eleitoral, mas como entre os 30 desembargadores que compõem o Pleno, 28 podem ser candidatos, fica difícil de se apontar qual deles tem maiores chances de serem os escolhidos.
Vencida a indicação, resta ainda outro processo. Quando da posse dos novos membros, eles terão que disputar eleição interna para saber quem será o presidente e quem será o vice.


