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Vereadores de Cuiabá recuam da criação da CPI da "máfia seca"

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A Câmara de Cuiabá recuou e rejeitou criar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a chamada "máfia da seca" na Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). A decisão ocorreu depois de muita articulação da base de apoio ao prefeito Chico Galindo (PTB) e representa a segunda vitória dele diante de embates políticos no Legislativo.

Os vereadores decidiram não criar CPI ao aprovar voto apresentado pelo relator da comissão especial que investigou a máfia da seca, Antônio Fernandes (PSDB). Ele alegou ter desistido da proposta porque o município teria demonstrado interesse em cumprir 9 recomendações para melhorar os serviços da Sanecap. Já haviam sinalizado em aprovar a CPI pelo menos 6 vereadores, 1 a menos que o mínimo necessário.

"Vamos dar um voto de confiança ao prefeito Chico Galindo. Se em 90 dias as recomendações não forem acatadas, serei o primeiro a pedir a CPI", afirmou Antônio Fernandes. O presidente da comissão, Toninho de Souza (PDT), foi o único a votar contra. "Defendi a CPI para aprofundamento das investigações que fizemos e não foram adiante porque, como comissão especial, só convidamos e não convocamos ninguém e nem temos poder de polícia".

A decisão em não criar a CPI, a primeira sugerida na gestão de Galindo, ocorreu depois de muita articulação do novo secretário municipal de Governo, Lamartine Godoy. Ele foi pessoalmente à Câmara pedir apoio aos governistas, que contam com apoio de 17 dos 19 vereadores da Capital, mas nega qualquer ingerência.

Galindo está no cargo desde abril, após a renúncia de Wilson Santos (PSDB) para disputar sem sucesso o governo do Estado. Nos últimos dias, o prefeito demonstrou força política ao conseguir aprovar a nova planta genérica da Capital, o que vai permitir aumento na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2011.

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