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Corregedoria do TRE avalia eleição e planeja ações do 2º turno

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A Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) realizou ontem a segunda reunião de avaliação com o intuito de mapear as denúncias de abusos e a prática de crimes eleitorais ocorridos no primeiro turno das eleições gerais. A reunião também serviu para definir novas metas para a realização dos trabalhos no segundo turno das eleições presidenciais em Mato Grosso.

O mapeamento da situação dos candidatos ao pleito de 2010 foi um trabalho realizado pelo TRE-MT, em conjunto com o serviço de inteligência da Polícia Federal, Ministério Público Eleitoral, juízes das 60 zonas eleitorais e Ouvidoria Eleitoral. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) participou do projeto treinando servidores da Corregedoria.

O Tribunal e os parceiros neste trabalho fizeram um "raio-x" das candidaturas, com informações sobre denúncias atribuídas aos candidatos por compra de votos ou abuso de poder econômico e municípios onde detiveram maior votação, dentre outras. Segundo o corregedor, desembargador Márcio Vidal, no segundo turno das eleições, o TRE vai manter a mesma linha de atuação desenvolvida no primeiro turno das eleições, para combater efetivamente a corrupção eleitoral no segundo turno da eleição presidencial, coibindo ainda excessos e abuso da máquina pública.

Mapeamento
O trabalho inédito desenvolvido em Mato Grosso usou dos mais variados dados estatísticos para detalhar a situação de cada candidato, identificando inclusive aqueles que detêm o maior índice de denúncias, as espécies de condutas irregulares praticadas por eles e as bases eleitorais de cada um (municípios ou regiões onde costumam obter mais votos).

As ações estratégicas definidas com base nessa radiografia foram utilizadas com a finalidade de combater a corrupção eleitoral e os crimes eleitorais em geral, com a adoção de inúmeras medidas efetivas no período que antecede o pleito até o dia das eleições.

Avaliação
O corregedor se reuniu ontem também com a equipe técnica do Tribunal para um estudo detalhado das intercorrências ocorridas no primeiro turno, a fim de corrigir eventuais falhas e implementar melhorias na realização do segundo turno das eleições. O estudo, que abrange questões como estrutura, transporte, atendimento aos mesários, segurança e logística de transmissão de dados para a Central de Apuração e Totalização dos Votos, foi realizado pela equipe da Corregedoria, com base em dados enviados pelos servidores das 60 Zonas Eleitorais de Mato Grosso.

O desembargador avaliou como positivos os trabalhos realizados pela equipe técnica no primeiro turno, mas observou que a Justiça Eleitoral deve, a cada eleição, aprimorar os seus serviços.

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