A prefeitura de Claudia divulgou nota, esta tarde, informando que a justiça decidiu, no último dia 12, que os professores, em greve, deveriam voltar para as aulas. Após entrar com novo processo contra o movimento grevista, o juiz Anderson Candiotto, entendeu que o movimento atual nada mais é que a continuidade das manifestações anteriores mantendo decisão da sua antecessora, a juíza Maria das Graças. Nos autos anteriores, o Sintep sub-sede Cláudia foi multado em R$ 5 mil por cada dia que permanecer sem retornar às atividades escolares.
A greve no município de Cláudia iniciou com a exigência da adequação do piso salarial. A prefeitura se dipôs a dar a adequação para a classe de profissionais da educação na proporcionalidade de 30 horas semanais. A assessoria da prefeitura aponta que, “no município, a classe trabalha apenas 30 horas, amparada por uma lei complementar municipal com o apoio do professor, hoje vereador Antônio Cândido. O mesmo vereador não aceitou a proposta e exigia que o piso fosse para toda a classe de funcionários da Educação – o que inclui vigias, merendeiras, zeladoras e demais profissionais”. O Executivo, mesmo não tendo condições de arcar com o reajuste para todos, deu aumento de 8,26%, o que na proporcionalidade se adequa ao piso, pois o atual gestor, Vilmar Giachini, preocupa-se com a Educação no município e objetiva restituir logo as aulas.
A nota da prefeitura conclui: “Mesmo assim, os professores retornaram em greve. A multa diária já passa de R$ 150 mil e os professores continuam acampados em frente a prefeitura e ao fórum, mostrando bastante despreocupação com a situação”.
